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China

'Não há nada a ganhar' com nova Guerra Fria, diz China na ONU

"A Guerra Fria acabou há muito tempo. A mentalidade da Guerra Fria baseada no confronto de blocos deve ser abandonada", afirmou o embaixador da China na ONU, Zhang Jun

Zhang Jun, Permanent Representative of China to the United Nations, during United Nations Security Council meeting at United Nations headquarters on February 25, 2022 in New York CityZhang Jun, Permanent Representative of China to the United Nations, during United Nations Security Council meeting at United Nations headquarters on February 25, 2022 in New York City - Foto: David Dee Delgado / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

"Não há nada a ganhar" com uma nova Guerra Fria, declarou o embaixador da China na ONU, Zhang Jun, nesta segunda-feira (28), ao tomar a palavra na excepcional reunião de urgência da Assembleia Geral da organização, que deve se pronunciar sobre a invasão russa da Ucrânia.

"A Guerra Fria acabou há muito tempo. A mentalidade da Guerra Fria baseada no confronto de blocos deve ser abandonada. Não há nada a ganhar com o início de uma Nova Guerra Fria", frisou Zhang. 

Em seu discurso breve, mas contundente, o representante chinês disse que "deve-se respeitar a soberania e a integridade de todos os países", bem como "todos os princípios da carta das Nações Unidas".

A China, disse ele, "continuará trabalhando construtivamente para permitir a paz".

A "segurança de um país não deve depender da segurança de outro", sustentou antes de defender a retomada do diálogo entre a Otan, a União Europeia e a Rússia e "levando em conta as legítimas preocupações de segurança" de todas as partes.

Sob o título "Agressão armada não provocada da Rússia contra a Ucrânia", os 193 membros da Assembleia da ONU devem se pronunciar sobre a invasão russa da Ucrânia.

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