"Não há necessidade de mudança das recomendações vigentes", diz sociedade médica sobre nova variante
Sociedade Brasileira de Infectologia acredita que, embora ainda não tenha sido identificada, a EG.5 pode estar circulando de forma silenciosa no país
A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) afirmou nesta quinta-feira (17) que não há necessidade de mudança das recomendações vigentes em relação às medidas para prevenir a Covid-19. A orientação, publicada em nota, sucede uma orientação feito por cientistas na Inglaterra recomendando a volta do uso de máscaras.
A SBI acredita que a subvariante EG.5, considerada como variante de interesse (VOI) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) já está circulando no país, embora não tenha sido oficialmente identificada, devido ao baixo índice de coleta e análise genômica no Brasil.
No entanto, a sociedade médica afirma que "não houve modificação no cenário de casos notificados de covid-19 ou aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil no momento, não havendo necessidade de mudança das recomendações vigentes". Mas alerta para a possibilidade de uma nova onda de casos nas próximas semanas, "com baixo potencial de casos graves".
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Às autoridades de saúde, a SBI recomenda aumentar a coleta de testes diagnósticos e a vigilância genômica dos casos sintomáticos de Covid-19. À população, é recomendado:
Manter o calendário vacinal para Covid-19 atualizado com as doses de reforço recomendadas;
Uso de máscaras para população de risco em locais fechados, com baixa ventilação e aglomeração caso haja futuramente aumento de casos de síndrome gripal, circulação e detecção viral no Brasil;