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Não para de chorar! Saiba causas do choro, como acalmá-lo e riscos do "bebê sacudido"

Especialistas explicam os tipos de reações e detalham o que fazer

Choro dos bebês pode ter inúmeras causasChoro dos bebês pode ter inúmeras causas - Foto: Sociedade Brasileira de Hérnia/ Reprodução

Uma das perguntas que mais inquieta os pais, especialmente os de primeira viagem, é descobrir as razões pelas quais um bebê chora e poder responder, quase que imediatamente, às dúvidas que cada choro gera.

É fundamental entender que o choro é o meio de comunicação dos bebês, até que possam falar por conta própria. Existem várias razões para isso, sendo que fome, sono, fralda suja, cólicas, demandas de atenção ou sobrecarga de estímulos são comuns.

No entanto, ao tentar descobrir as necessidades do seu filho, é essencial lembrar que os choros não se resolvem como cálculos matemáticos. A melhor forma de identificar o motivo pelo qual seu bebê está chorando é aprender a conhecê-lo e decodificar esses primeiros sinais. O tempo é um grande aliado nesse processo, além do vínculo e da conexão que se estabelecem com ele.

1 - Por que os bebês choram? Quais são as razões mais comuns?
Os choros dos bebês sempre têm um propósito: são a forma deles de se comunicar até que comecem a falar e substituam os choros por palavras.

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– Como não podem falar, usam o choro para nos dizer que precisam de algo ou que algo os incomoda – explica Valeria Blumetti, médica pediatra, especialista em Infectologia e Coordenadora do Serviço de Pediatria da Clínica Zabala, do Grupo de Medicina Suíço.

Embora cada bebê seja único, existem várias razões pelas quais eles podem chorar:

Fome: é o motivo mais comum. Se faz tempo que não comeram, podem chorar para dizer que estão com fome.

Sono: ficam cansados facilmente e podem chorar se estiverem com sono e não conseguirem dormir.

Fralda suja: não gostam de estar com a fralda suja ou molhada e chorarão para que ela seja trocada.

Cólicas: podem chorar se tiverem gases, algo frequente nos primeiros três meses de vida.

Calor ou frio: se estão desconfortáveis com alguma roupa ou se estão com frio ou calor, podem chorar para te avisar que algo não está certo.

Precisam de atenção: às vezes, só querem que os abracem ou que prestem atenção neles.

Sobrecarga de estímulos: se há muito barulho, luzes brilhantes ou muita atividade ao redor, podem se sentir sobrecarregados e chorar.

Além desta breve lista de situações habituais em que o bebê pode chorar, destaca a especialista, é importante lembrar que cada um é diferente e, com o tempo, você aprenderá a reconhecer as diferentes razões para isso.

– Sempre é bom atender ao choro com carinho e paciência para garantir que ele esteja confortável e se sinta seguro. E não esquecer que, se chora, é porque algo está acontecendo – enfatiza.

2 - Como saber a causa do choro do meu bebê? Como ajudá-lo?
Os motivos pelos quais um bebê chora são múltiplos, embora existam alguns denominadores comuns que ajudam as famílias a ficarem mais atentas e responderem a esse chamado.

No entanto, a melhor maneira de começar a descobrir por que seu bebê chora é aprender a conhecê-lo e decodificar esses primeiros sinais. O tempo é um grande aliado nesse processo, além do vínculo e da conexão que se estabelecem com ele.

Nesse sentido, Águeda Figueroa, médica neonatologista do Hospital Universitário Austral, em Buenos Aires, na Argentina, e responsável pela conta no Instagram @neoencasa, que acompanha grávidas e recém-nascidos, afirma:

– O choro do bebê é indecifrável. Não há um código criptografado que devemos entender. O bebê aprende junto aos pais como reclamar, como dizer ‘gosto’ ou ‘não gosto’. Não existe uma forma unificada de choro.

Apesar da curta idade, o recém-nascido confia na mãe e no pai, e demonstra isso quando se acalma em seus braços ou no peito, esclarece ela. Figueroa convida as famílias a depositarem a confiança de que isso também ocorrerá ao inverso, mesmo que, no início, pareça algo impossível de alcançar

– Confiemos que nosso bebê nos ensinará o que quer dizer. Sim, eu sei, é fácil dizer isso e é uma arte vivê-lo.

3 - O que são cólicas do primeiro trimestre e por que é importante prestar atenção a elas?

No livro “Criança para Principiantes”, de Alberto Grieco, pediatra, neonatologista e especialista em puericultura, e de Sandra Zamponi, psicóloga e puericultora, referem que alguns bebês recém-nascidos choram muito à tarde ou à noite, às vezes até o dia inteiro, e essa situação costuma inquietar muito os pais.

– A esses choros excessivos, que aparecem de forma abrupta e sem motivo aparente, chamamos de cólicas do primeiro trimestre, porque ocorrem com mais frequência entre o dia vinte e o dia quarenta e cinco de vida e, depois, curiosamente, desaparecem sem deixar rastros – descreve.

Entre os sintomas mais frequentes estão: crises de choro, coxas flexionadas sobre o abdômen, pernas tensas, punhos cerrados, rosto avermelhado e abdômen tenso.

– A definição clássica diz que é um problema digestivo devido a contrações espasmódicas da musculatura lisa do intestino, devido à imaturidade do aparelho digestivo dos lactentes. Embora não esteja comprovado que essa seja a origem, geralmente a causa é um desequilíbrio entre a necessidade de estímulo e a alimentação – afirmam especialistas.

Para ilustrar o mecanismo, descrevem detalhadamente como isso ocorre:

“De manhã, mesmo que o bebê não tenha dormido bem, o encontro entre a mãe e o bebê ocorre de forma harmoniosa, mas à tarde a dinâmica começa a se alterar. À medida que o dia avança, a capacidade de resposta às necessidades do bebê se esgota e a tolerância dos pais diminui, principalmente devido ao cansaço. Então, é possível que qualquer atitude de inquietação, desconforto ou mal-estar do bebê seja interpretada como necessidade de alimento e não de estímulos (...) Uma mãe que está tensa e exausta pode ter dificuldade em interpretar o motivo do choro do bebê e pode optar por alimentá-lo. Dessa forma, o bebê engole mais leite, mas também mais ar. Assim, o bebê se sobrecarrega de alimento e ar, e horas depois começam as cólicas como resultado de um espasmo devido à ingestão além do limite tolerado pelo intestino”.

Essa situação costuma gerar bastante estresse e desconcerto nos pais, que não sabem como acalmar o bebê, já que ele parece fora de si. Assim, no livro “Criança para Principiantes”, é estabelecido que é “importante ter em mente que o desequilíbrio entre o comportamento do bebê e a resposta dos pais pode influenciar o desencadeamento da cólica”. E enfatiza que “a resposta mais eficaz é recuperar a tranquilidade e organizar uma dinâmica equilibrada que inclua contato, movimentos, passeios e banhos, além de alimentação. Com alguns ajustes, o bebê se sentirá melhor”.

4 - Meu bebê não consegue dormir e chora, devo deixá-lo chorar?
Deixar seu bebê chorar para que aprenda a dormir (como sugere, por exemplo, o livro "Durma, Meu Filho", de Eduard Estivill, um dos primeiros livros em língua espanhola a tratar dos problemas de sono em bebês) é uma ferramenta que, se usada de forma inadequada, pode ser contraproducente, alerta Martín Gruenberg, médico pediatra, membro internacional da Academia Americana de Pediatria e autor dos livros “O Pediatra em sua Casa” e “Vamos Dormir!”

Em consonância, ele detalha três situações em que pode ser especialmente prejudicial deixar o bebê chorar:

Menores de 3 meses: não têm a capacidade intelectual para “se mimar”, ter tempo ou aprender com o choro. Se choram, é porque sentem algum desconforto e não têm nenhuma possibilidade de modificar essa situação por conta própria. Quanto mais tempo o deixarmos chorar, mais tempo ele chorará e depois será mais difícil consolá-lo.

Entre 8 e 10 meses: quando os bebês atravessam o que se conhece como angústia de separação.

Problemas com a higiene do sono: segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse conceito engloba todas as medidas destinadas a conseguir um sono de qualidade que permita um descanso adequado.

– O objetivo não é deixá-lo chorar, mas que ele aprenda a adormecer sem estímulos, no mesmo lugar onde vai acordar durante a noite, e assim ele poderá dormir o máximo possível para cada idade – disse.

5. Vou mimar meu bebê se eu responder imediatamente quando ele chora?
A forma como as famílias, especialmente os pais, respondem ao choro do bebê pode, às vezes, gerar controvérsias ou diversas opiniões no ambiente mais próximo (e também no mais distante).

Antes da fala, o bebê manifesta suas necessidades com o choro. Como uma primeira linguagem, essas necessidades devem ser atendidas imediatamente, muitas vezes com contato corporal. Sob essa perspectiva, Mabel Carosella, médica pediatra especializada em comportamento e desenvolvimento infantil, e diretora médica do Grupo Pediátrico Belgrano R, enfatiza que um bebê de poucos meses não tem a capacidade de se acalmar sozinho, portanto, deixá-lo chorar sem atendimento pode gerar insegurança, ansiedade, frustração e desconfiança em relação aos seus cuidadores.

– A segurança no início da vida é a base para a autonomia futura: esse apego seguro durante os primeiros meses favorecerá um desenvolvimento emocional e maturativo adequado – sublinha.

6. Nada funciona para que ele pare de chorar, como acalmá-lo?
Quando os bebês passam por crises de choro, é comum que os pais queiram “interpretá-los” com a mente adulta e evitar que chorem, porque, acima de tudo, dói não conseguir entendê-los para ajudá-los, afirma Águeda Figueroa, médica neonatologista do Hospital Universitário Austral e responsável pela conta no Instagram @neoencasa, onde acompanha gestantes e recém-nascidos.

Para acalmar um bebê, é muito importante estar consciente da própria atitude e estado de espírito.

– Sempre penso que, para um bebê se acalmar, devemos nos acalmar como pais primeiro e dar-lhe a oportunidade de se sentir tranquilo, com um simples gesto de ‘aqui estou’ e ‘entendo você’ para podermos sair juntos desse momento – esclarece.

Ela oferece alguns exemplos para tranquilizar e apoiar o bebê:

– Colocá-lo ao peito (tetanalgesia, se for amamentado), segurá-lo de bruços, embalá-lo, cantar para ele; em resumo, mimá-lo e sustentá-lo. Não devemos esquecer que o bebê está emocionalmente ligado à mãe e, talvez, essa mãe não tenha tido um bom dia.

7. Como saber se meu bebê chora porque está se sentindo mal?
Às vezes, revisamos a lista de possibilidades e não encontramos nenhuma que reflita o que está acontecendo com o bebê. Só sabemos que ele chora, mas não sabemos o motivo. Aí surge o maior medo: que o bebê esteja chorando porque “algo ruim está acontecendo”.

Segundo Mabel Carosella, médica pediatra e diretora médica do Grupo Pediátrico Belgrano R, para verificar isso, é importante manter a calma e ser perceptivo para entender se o choro é causado por mal-estar e, assim, ajudar o bebê.

– O choro dos bebês que estão com dor e desconforto geralmente é mais agudo e de maior duração. Alguns franzem a testa e apertam os olhos. Às vezes, eles apertam os punhos ou mantêm o corpo rígido ou muito mais flácido, o que é chamado de hipotonia. Mas a característica mais importante e que requer atenção é que eles não conseguem se acalmar quando estão nos braços da mãe ou ao se prenderem ao peito –destaca a especialista em comportamento e desenvolvimento infantil.

8. O que é a angústia de separação e como posso ajudar meu bebê a passar por ela?
Trata-se de uma etapa normal na maturação psicoemocional dos bebês, que ocorre entre oito e nove meses de vida.

Como se manifesta? O pediatra Martín Gruenberg descreve da seguinte forma: um bebê com menos de oito meses sente que tudo ao seu redor faz parte do seu corpo e tudo o que acontece é por causa dele (fase narcisista ou egocêntrica do recém-nascido). Lentamente, ele começa a compreender que ele é uma pessoa e a mãe é outra. Ao entender que é uma pessoa distinta, surge uma situação que marcará sua personalidade por um longo período: se não vê a mãe, pensa que ela foi embora e não voltará mais. Isso gera angústia e, por isso, é chamada de angústia de separação.

Como devo reagir? A angústia é uma sensação negativa, muito desestruturante para um bebê, portanto, é necessário responder rapidamente aos choros por angústia, destaca ele. Quanto mais rápido respondermos, mais rapidamente a imagem da mãe criará uma marca dentro da afetividade do bebê, e, em pouco tempo, ele deixará de chorar, já que aprenderá que sempre que precisar, a mãe estará lá. A imagem dela está dentro do bebê.

O pediatra aponta que essas crises de angústia podem ser desencadeadas pela ausência da mãe, pela presença de estranhos ou até mesmo de pessoas conhecidas que são vistas com pouca frequência.

“A aparição da angústia de separação é tão notável que a maioria das mães lembra o dia em que começou. Já a superação dessa etapa é mais gradual e paulatina”, diferencia. Para ajudar, sugere um jogo: o “Onde está a mamãe?”, que consiste em esconder o rosto com as mãos e reaparecer imediatamente após, o que geralmente provoca risadas e gritos de felicidade no bebê. Ele acompanhará o desaparecimento do rosto da mãe com atenção e preocupação, mas seu reaparecimento lhe trará grande prazer.

9. O que é o “shaken baby” ou síndrome do bebê sacudido e quais são seus riscos?
Também chamada de “shaken baby”, a síndrome do bebê sacudido é uma lesão cerebral grave causada pelo ato de sacudir violentamente um bebê ou criança pequena. Geralmente, ocorre quando um dos pais ou responsáveis pelo cuidado sacode intensamente o bebê por frustração e raiva devido ao choro incessante.

– Se um bebê sofre sacudidas violentas, seu cérebro se move para frente e para trás dentro do crânio, causando hematomas e sangramento – especifica Mabel Carosella, pediatra especializada em comportamento e desenvolvimento infantil e diretora médica do Grupo Pediátrico Belgrano R. – Essa forma de abuso infantil pode causar danos cerebrais irreparáveis e até mesmo a morte.

Entre alguns fatores que podem aumentar a probabilidade dessa síndrome estão o estresse, a violência doméstica e o abuso de álcool ou substâncias.

10. Em que consiste a dermatite de fralda? Pode ser evitada?
Consiste na inflamação da pele na área da fralda, daí o nome.

– A pele, que é muito sensível, se machuca ao esfregar e limpar com algodão e água corrente (que contém cloro) – menciona Águeda Figueroa, neonatologista do Hospital Universitário Austral.

Recomenda-se limpar a área da fralda com soluções oleosas, óleo de cozinha, óleo calcário, e deixar uma camada que proteja e hidrate a pele. “Obviamente, se a pele estiver muito machucada, há excelentes produtos para tratá-la, porém o mais importante é evitar o problema”, completa.

Isso também explica por que os pais costumam optar por fraldas que mantêm os bebês secos e confortáveis até a próxima troca, especialmente durante as sonecas e à noite.

– Eles valorizam os benefícios de proteção contra vazamentos, mantendo a pele seca e saudável, livre de irritações ou desconforto – aponta Federico Devoto, líder de Pesquisa e Desenvolvimento para Huggies – A umidade da fralda, ou a mistura de urina e fezes, aumenta o pH na pele e acelera o dano da barreira cutânea, assim como a fricção ou atrito também pode levar ao aparecimento de erupções cutâneas. Por isso, é importante que as fraldas promovam a respirabilidade dos bebês e equilibrem a umidade da pele, afastando dela agentes que causam irritação como fezes e urina.

11. Por que, às vezes, meu bebê chora enquanto dorme?
É uma situação que chama a atenção de muitas famílias porque o bebê chora, mas mantém os olhos fechados o tempo todo. A explicação está relacionada aos ciclos do sono.

– O sono é formado por ciclos que se repetem. Cada um é composto por uma metade de sono profundo e uma metade de sono leve. Durante as fases, os bebês podem sonhar e ter pesadelos. Se um pesadelo ocorre durante a fase de sono profundo, o bebê não vai acordar, chorará e será difícil consolá-lo, porque ele está profundamente adormecido – menciona o pediatra Martín Gruenberg.

Os pesadelos são fenômenos normais do psiquismo - lembra - mas se ocorrem com muita frequência ou o bebê acorda assustado, há várias coisas que podem ser feitas para ajudar.

Dicas para prevenir pesadelos:
Estabeleça uma rotina noturna: rotinas na hora de dormir melhoram todos os distúrbios do sono. Escreva a rotina para que possa ser realizada, mesmo não estando em casa.

Não permita atividades excitantes à noite: a TV costuma ser um estímulo negativo na hora de dormir. Existem desenhos animados com ações violentas a cada 35 segundos.

Ambiente: o quarto deve estar escuro, fresco e bem ventilado.

Certifique-se de que o bebê tenha todas as horas necessárias de sono: menores de 6 anos precisam de 12 horas de sono diárias.

Por fim, ele explica que o pesadelo, como fenômeno conhecido e estudado, não está associado a problemas psicológicos. Com o crescimento, desaparece.

12. O choro muda à medida que meu filho cresce?
Com o passar do tempo, as famílias aprendem a diferenciar o choro do bebê e, em geral, entendem o que está acontecendo ou por que ele chora.

No entanto, à medida que crescem e se desenvolvem, o choro dos bebês e das crianças pequenas muda; evolui conforme a idade, segundo a pediatra Valeria Blumetti.

Como o choro muda?
Recém-nascidos (0-3 meses): o choro por necessidades básicas é mais frequente. Choram principalmente por fome, fralda suja, cansaço ou desconforto. Pode soar urgente e forte.

Bebês (3-6 meses): à medida que crescem, entre 3 e 6 meses, pode-se começar a notar diferentes tipos de choro para necessidades distintas. Por exemplo, o choro por fome pode soar diferente daquele por dor. Também pode ser por raiva ou por necessidade de consolo.

Fome: o choro começa lentamente e depois se intensifica bastante.

Dor: tem uma forma "especial". Começa quase com um grito (ou um choro mais agudo), seguido de um relativo silêncio, depois faz gemidos intermitentes e repete esse ciclo até ser atendido.

Raiva: é suave e leve quando o bebê está com raiva, mas pode aumentar de volume se não for atendido.

Necessidade de consolo: é leve e sutil, mas com inquietação, pode significar que o bebê quer ser abraçado.

Bebês maiores (6-12 meses): à medida que os bebês tentam se mover e explorar, podem chorar de frustração quando não conseguem alcançar um brinquedo ou se mover como desejam.

Aos 8 meses (+/- 1 mês): Pode aparecer a angústia de separação. Os bebês choram quando se separam dos pais ou cuidadores devido à ansiedade pela separação. O processo é normal no desenvolvimento e deve ser acompanhado, e não ignorado. Recorrer a objetos transicionais, como bichos de pelúcia, cobertores, brinquedos, fantasias, canções, e manter rotinas pode ajudar a tornar a ansiedade de separação mais suportável.

Crianças pequenas (1-3 anos): há dois tipos de choro:

Por emoções: as crianças pequenas começam a chorar mais por razões emocionais, como frustração, raiva ou medo. Podem ter birras quando não conseguem o que querem ou não podem fazer algo sozinhas.

Por comunicação: à medida que desenvolvem a linguagem, podem chorar para comunicar necessidades que ainda não conseguem expressar com palavras.

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