'Não vemos uma tendência clara de aumento', afirma secretário de Saúde de Pernambuco
O aumento de casos da Covid-19 e da ocupação de leitos de terapia intensiva (UTI) em Pernambuco chamou a atenção nos últimos dias. Em uma comparação com cerca de 15 dias atrás, houve um aumento na demanda pela internação em leitos de UTI para Covid-19. Em coletiva nesta quinta-feira (5), o secretário de Saúde do Estado, André Longo, informou que a situação ainda é observada como oscilação. De acordo com o gestor, se houver um aumento sustentado de ocupação acima de 80%, leitos que já foram desmobilizados serão desbloqueados para voltar ao uso.
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"É fato que tivemos oscilações entre algumas semanas, mas muito se deve ao fato de Pernambuco ter atingido patamares sustentados abaixo de 60% com relação ao pico", informou o secretário de Saúde. Longo explicou que Pernambuco alcançou o patamar de vale e, com os níveis baixos de notificação, podem ocorrer flutuações que são mais facilmente perceptíceis.
"Houve, de fato, uma pequena elevação nas internações nessa última semana, mas esse aumento não tem sido motivado necessariamente pela Covid-19. São quadros de Sídrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), mas temos encontrado diagnóstico de diversas outras manifestações de repercussão respiratória", relatou o gestor.
Mesmo com o aumento apontado nas últimas semanas, os números da secretaria de Saúde de Pernambuco confirmam que Outubro registrou o menor número de óbitos confirmados por Covid-19, menor número de casos de SRAG confirmados para a Covid-19, menor número de casos de SRAG e menor número de óbitos por SRAG desde abril de 2020.
Confira:
"Nós não vemos ainda uma situação de descontrole, uma situação de tendência clara e sustentada de aumento. No monitoramento que a gente faz de SRAG houve uma estabilidade nessas últimas semanas, houve um pequeno aumento nos últimos 15 dias. Mas, quando comparamos o mês há redução dentro do mês de outubro", salientou.
Atualmente o Estado conta com 786 leitos de UTI para SRAG (77% ocupados) e 833 leitos de enfermaria para casos de SRAG (com 57% de ocupação).
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