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Projeto Artemis

Nasa prevê lançar em fevereiro de 2022 seu novo programa lunar Artemis

A missão estava prevista para o fim do ano, no entanto o calendário foi atrasado

LuaLua - Foto: Marcello Casal / Agência Brasil

A Nasa anunciou nesta sexta-feira (22) que tentará lançar em fevereiro sua missão tripulada Artemis 1, a primeira etapa do plano dos Estados Unidos para voltar a levar humanos à Lua.

Esta missão crucial, que marcará o início do programa Artemis, estava prevista inicialmente para o fim do ano, e a agência espacial americana esperava poder realizá-la com astronautas em 2024, na Artemis 3. No entanto, o calendário foi atrasado.

A Nasa alcançou um marco importante na quarta-feira, ao acoplar a cápsula de tripulação Orion em seu megafoguete do Sistema de Lançamento Espacial, que agora tem 98 metros de altura dentro do Edifício de Montagem de Veículos no Centro Espacial Kennedy da Nasa, na Flórida.

Após realizar vários testes, será levado à plataforma de lançamento para um teste no fim de janeiro, com a primeira janela de lançamento em fevereiro, afirmaram autoridades a jornalistas.

"O período de lançamento em fevereiro começa no dia 12 e nossa última oportunidade em fevereiro será no dia 27", assegurou Mike Sarafin, chefe da missão Artemis 1.

As próximas janelas serão em março e abril.

Estes possíveis períodos de lançamento dependem da mecânica orbital e da posição relativa da Terra em relação ao seu satélite natural. 

A previsão é de que a missão dure de quatro a seis semanas. 

Também decolará uma série de pequenos satélites, conhecidos como CubeSats, para realizar experimentos e demonstrações de tecnologia. 

Embora seu atraso seja provável, a Artemis 2 está tecnicamente programada para 2023 e a Artemis 3 para 2024, que marcaria a volta da humanidade à Lua pela primeira vez desde a missão Apolo 17 em 1972. 

Segundo a Nasa, entre os astronautas que vão à Lua estarão a primeira mulher e a primeira pessoa de cor a fazer a viagem.

A agência espacial americana busca estabelecer uma presença sustentável na Lua e usar as lições aprendidas para planejar uma viagem tripulada a Marte na década de 2030.

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