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LITORAL NORTE

Naufrágio em Pernambuco: Marinha já percorreu 457 quilômetros em busca de tripulante desaparecido

Buscas seguem acontecendo com o auxílio do Navio-Patrulha "Macau"

Navio Concórdia naufragou perto de Ponta de Pedras, em GoianaNavio Concórdia naufragou perto de Ponta de Pedras, em Goiana - Foto: WhatsApp/Reprodução

Seguem, nesta quarta-feira (18), as buscas pelo tripulante do navio cargueiro Concórdia desaparecido após naufrágio a 8,5 milhas náuticas (equivalente a 15 quilômetros) da praia de Ponta de Pedras, em Goiana, no Litoral Norte de Pernambuco.

De acordo com a mais recente nota divulgada pela Marinha do Brasil, ao todo, 457 quilômetros quadrados já foram percorridos desde no último domingo (15), data do naufrágio.

Participam das buscas o Navio-Patrulha "Macau", subordinado ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste, além de embarcações e viaturas pertencentes às Capitanias dos Portos de Pernambuco e Paraíba.

Atuam, ainda, aeronaves da Força Aérea Brasileira, Grupo Tático Aéreo da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco e Polícia Militar da Paraíba. A ação também conta com o apoio de uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba e da comunidade marítima.

Segundo a Marinha, os agentes envolvidos nas buscas "seguem padrões técnicos e consideram os efeitos de correntes de deriva e ventos observados na área".

O Concórdia saiu do Recife na tarde do último sábado (14) e deveria chegar ao Arquipélago de Fernando de Noronha na segunda-feira (16).

No navio, estavam nove tripulantes. Quatro deles morreram e outros quatro foram resgatados por um navio rebocador em bom estado de saúde, segundo informou a Marinha do Brasil.

Os tripulantes sobreviventes são:

- Edvaldo Baracho da Silva,
- Marcelo Cláudio da Conceição Freitas,
- Mozart Gomes da Fonseca e
- Valcei Gomes da Costa.

Nomes dos quatro mortos e do tripulante desaparecido não foram informados.

O navio transportava material de construção e alimentos. A carga se soltou da embarcação no meio do caminho. Um inquérito administrativo foi instaurado pela Marinha para apurar as causas e as circunstâncias do ocorrido.

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