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CONCÓRDIA

Naufrágio de navio em Pernambuco: Marinha segue investigando causa; inquérito tem prazo de 90 dias

Tempo de conclusão das investigações pode ser prorrogado por outros 90 dias ou até 1 ano. Naufrágio aconteceu em 15 de setembro

Navio Concórdia naufragou perto de Ponta de Pedras, em GoianaNavio Concórdia naufragou perto de Ponta de Pedras, em Goiana - Foto: WhatsApp/Reprodução

A Marinha do Brasil permanece investigando as causas do naufrágio do navio Concórdia. O afundamento aconteceu na noite de 15 de setembro, na praia de Ponta de Pedras, em Goiana, no Litoral Norte de Pernambuco, causando a morte de cinco tripulantes. Quatro dos nove ocupantes da embarcação foram resgatados com vida. 

Por meio de nota, a Capitania dos Portos de Pernambuco explicou que o prazo inicial para a conclusão do Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação é de 90 dias.

Esse prazo pode ser prorrogado por outros 90 dias ou, em caráter excepcional, pode ser de até 1 ano. 


 "Ademais, finalizado o inquérito e cumpridas as formalidades legais, será encaminhado ao Tribunal Marítimo, que fará a devida distribuição e autuação, o qual dará vista à Procuradoria Especial da Marinha para que adote as medidas previstas no art. 42, da Lei nº 2.180/1954", explicou a Capitania.

O navio Concórdia estava a caminho de Fernando de Noronha, tendo zarpado na tarde de 14 de setembro, com uma carga de material de construção e alimentos que tinha o arquipélago pernambucano como destino.

A distância entre o Recife e a ilha de Fernando de Noronha é de 300 milhas náuticas, equivalente a 545 quilômetros, em um percurso que, feito de barco, dura em média dois dias. 

O naufrágio, no dia seguinte à saída do Recife, aconteceu a cerca de 8,5 quilômetros da costa pernambucana.

Em 16 de setembro, a Marinha informou ter resgatado quatro tripulantes e que outros quatro tinham morrido, restando a procura de um. 

Em 20 de setembro, após seis dias de buscas, a corporação confirmou ter achado e identificado o corpo do último tripulante

A Marinha do Brasil divulgou apenas os nomes dos tripulantes resgatados com vida: Edvaldo Baracho da Silva, Marcelo Cláudio da Conceição Freitas, Mozart Gomes da Fonseca e Valcei Gomes da Costa.

Os tripulantes foram resgatados com apoio de lancha da Capitania dos Portos de Pernambuco.

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