CONFLITO

Navio com bandeira da Libéria é atacado na costa do Iêmen

Os rebeldes huthis reivindicam ataques a navios no Mar Vermelho e no Golfo de Áden em "solidariedade" com os palestinos na Faixa de Gaza

Navio de carga Rubymar, com bandeira de Belize, danificado em um ataque com mísseis em 19 de fevereiro reivindicado pelos rebeldes Huthi Navio de carga Rubymar, com bandeira de Belize, danificado em um ataque com mísseis em 19 de fevereiro reivindicado pelos rebeldes Huthi  - Foto: Imagem de satélite/Maxar Technologies/AFP

Um navio porta-contêineres com bandeira da Libéria foi atacado na costa do Iêmen, disse nesta segunda-feira (4) a empresa britânica de segurança marítima Ambrey, especificando que o navio estava listado como operado por uma empresa israelense.

O ataque, que não foi reivindicado até o momento, ocorreu em uma área onde os rebeldes huthis do Iêmen têm realizado ataques a navios desde novembro.

O navio, cujo nome não foi divulgado, "foi atingido e emitiu um sinal de socorro" quando estava a cerca de 88 milhas náuticas (163 km) a sudeste de Áden, acrescentou Ambrey.

A agência britânica de segurança marítima, UKMTO, registrou duas explosões: a primeira ocorreu perto do navio e a segunda causou danos, mas não deixou feridos. Também indicou que houve um incêndio a bordo.

O navio, que se dirigia a Djibouti vindo de Singapura, "está listado como sendo operado pela empresa israelense ZIM Integrated Shipping Services", afirmou Ambrey, embora "esta possa ser uma afiliação desatualizada, já que o navio não está listado em outras fontes públicas".

Os rebeldes huthis pró-Irã reivindicam ataques a navios no Mar Vermelho e no Golfo de Áden, que segundo eles teriam vínculos com Israel, em "solidariedade" com os palestinos na Faixa de Gaza, imersa em uma guerra entre o Exército israelense e o movimento islamista Hamas.

Estas ações obrigaram muitas companhias marítimas a interromperem a passagem por aquela região, por onde transita 12% do comércio mundial.

Em resposta, os Estados Unidos, principal aliado de Israel, enviaram para lá uma força multinacional de proteção marítima e realizaram ataques contra os huthis, às vezes com a ajuda do Reino Unido.

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