CONFLITO NO ORIENTE MÉDIO

Netanyahu descarta cessar-fogo em Gaza antes da 'eliminação' do Hamas

"Continuaremos a guerra até o fim", afirmou o primeiro-ministro

Primeiro-ministro de Israel Benjamin NetanyahuPrimeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu - Foto: Oded Balilty/Pool/AFP

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, descartou, nesta quarta-feira (20), um cessar-fogo na guerra de Israel em Gaza contra o Hamas sem primeiro ter conseguido "a eliminação" da organização islamista palestina.

"Continuaremos a guerra até o fim. Ela continuará até a eliminação do Hamas, até a vitória. Aqueles que acham que vamos parar vivem desconectados da realidade", disse Netanyahu em um vídeo divulgado por seu gabinete, após as exigências do Hamas de um cessar-fogo para permitir a libertação de reféns.

"Não vamos parar os combates até que tenhamos alcançado nossos objetivos: a eliminação do Hamas, a libertação dos reféns e a supressão da ameaça procedente de Gaza", acrescentou.

As declarações do primeiro-ministro israelense coincidem com a viagem ao Egito, nesta quarta, do chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, para participar das conversas sobre um cessar-fogo em Gaza.

Um líder do Hamas disse à AFP que "um cessar-fogo total e uma retirada do Exército de ocupação israelense de Gaza são condições necessárias para qualquer troca" entre reféns israelenses e prisioneiros palestinos.

Além disso, esta semana, o Conselho de Segurança da ONU debate um projeto de resolução para acelerar o envio de ajuda humanitária para Gaza.

O projeto de resolução inicial pedia um "cessar duradouro" das hostilidades, mas a votação foi adiada duas vezes. Agora, os membros do Conselho de Segurança buscam a fórmula adequada para evitar o veto dos Estados Unidos, principal aliado de Israel.

Veja também

Chefe do ELN diz que diálogos na Colômbia podem seguir apesar de confrontos
Colômbia

Chefe do ELN diz que diálogos na Colômbia podem seguir apesar de confrontos

ONS recomenda que governo volte a adotar o horário de verão
Horário de verão

ONS recomenda que governo volte a adotar o horário de verão

Newsletter