NAÇÕES UNIDAS

Netanyahu adverte o Irã que se 'nos atacarem, atacaremos de volta'

Vários delegados, incluindo os do Líbano e dos Territórios Palestinos, deixaram a sala enquanto Netanyahu subia à tribuna para fazer o seu discurso entre uma mistura de vivas e vaias

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em discurso na ONUPrimeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em discurso na ONU - Foto: Charly Triballeau/AFP

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alertou nesta sexta-feira (27) o Irã, na tribuna da Assembleia Geral das Nações Unidas, que se "se nos atacarem, nós atacaremos de volta" porque "não há nenhum lugar no Irã que os longos braços de Israel não possam alcançar e isso vale para todo o Oriente Médio".

"Tenho uma mensagem para os tiranos em Teerã: se vocês nos atacarem, nós atacaremos de volta", disse Netanyahu.

Vários delegados, incluindo os do Líbano e dos Territórios Palestinos, deixaram a sala enquanto Netanyahu subia à tribuna para fazer o seu discurso entre uma mistura de vivas e vaias.

Delegados se ausentam do plenário da ONU durante discurso de Netanyahu | foto: Bryan R. Smith/AFP

"Depois de ouvir as mentiras e calúnias lançadas contra o meu país por muitos dos oradores neste pódio, decidi vir aqui e esclarecer as coisas", disse um enérgico Netanyahu no início do seu discurso.

Antes do seu discurso, dezenas de manifestantes reuniram-se em frente ao hotel onde está hospedado em Nova York para exigir o fim da violência em Gaza e no Líbano.

Na quarta-feira, Estados Unidos, França e outros aliados divulgaram uma proposta de cessar-fogo de 21 dias, após uma reunião entre o presidente dos EUA, Joe Biden, e o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, na Assembleia Geral em Nova York.

A Casa Branca disse que o pedido de cessar-fogo foi "coordenado" com Israel, mas o gabinete de Netanyahu afirmou na quinta-feira que o primeiro-ministro não respondeu à proposta.

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, em discurso na ONUBenjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, em discurso na ONU | foto: Charly Triballeau/AFP

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