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Netanyahu promete a israelenses alcançar objetivos da guerra contra o Hamas em Gaza

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva em Gaza que já matou mais de 41.900 palestinos

Premier de Israel, Benjamin NetanyahuPremier de Israel, Benjamin Netanyahu - Foto: Roberto Schimidt/AFP

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu aos israelenses, nesta segunda-feira (7), que vai atingir os objetivos estabelecidos por seu governo na guerra contra o Hamas em Gaza, em uma mensagem transmitida pela televisão durante o primeiro aniversário do ataque de 7 de outubro.

"Definimos os objetivos da guerra e estamos a caminho de alcançá-los: derrubar o Hamas [em Gaza], trazer para casa todos os reféns, tanto os vivos quanto os mortos. Trata-se de uma missão sagrada e não vamos parar até cumpri-la", declarou Netanyahu.

Como parte desta "missão sagrada", o primeiro-ministro citou outros dois objetivos de guerra estabelecidos por seu governo: "eliminar qualquer ameaça futura contra Israel a partir da Faixa de Gaza" e "trazer os habitantes do sul e do norte [do país] de volta para suas casas em condições de segurança".

"Continuaremos lutando", repetiu. "Não abandonarei", ressaltou em seguida, referindo-se aos reféns que continuam em cativeiro no território palestino. "Continuaremos lutando e juntos venceremos", acrescentou.

"O 7 de outubro simbolizará para as gerações [futuras] o preço do nosso renascimento e demonstrará nossa determinação e a força do nosso espírito", disse.

O ataque de 7 de outubro de 2023 resultou na morte de 1.206 pessoas em Israel, a maioria civis, segundo um levantamento da AFP baseado em números oficiais israelenses, que inclui os mortos em cativeiro na Faixa de Gaza.

Das 251 pessoas sequestradas naquele dia, 97 ainda estão retidas em Gaza, incluindo 34 que foram declaradas mortas pelo Exército israelense.

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva em Gaza que já matou mais de 41.900 palestinos, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, governada pelo Hamas, os quais a ONU considera confiáveis.

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