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Nicarágua anuncia "conclusão" do impacto do TLC com a China

Laureano Ortega Murillo, elogiou o presidente chinês Xi Jinping pela conclusão das conquistas com Ortega

Xi Jinping, presidente da ChinaXi Jinping, presidente da China - Foto: Florence Lo / AFP

A Nicarágua anunciou, na segunda-feira (24), a "conclusão substancial" das negociações de um Tratado de Livre Comércio (TLC) com a China, previsto para ser assinado em agosto, informaram funcionários do governo do presidente Daniel Ortega.

O assessor presidencial para investimentos, comércio e cooperação internacional, Laureano Ortega Murillo, elogiou o presidente chinês Xi Jinping pela conclusão das conquistas com Ortega e pela "grande atenção que deu a esta relação de irmandade".

"Estamos felizes, contentes, agradecemos a Deus (pela) boa notícia que participamos, a conclusão substancial das carreiras" para um TLC, disse à mídia governamental o assessor, filho do presidente Ortega e da vice-presidente Rosario Murillo.

A Nicarágua e a República Popular da China iniciaram as relações depois de chegarem a um Acordo de Colheita Antecipada em 2022, considerado um passo prévio ao TLC, que deve entrar em vigor em janeiro de 2024.

O ministro da Fazenda e Crédito Público, Iván Acosta, considerou que o resultado das consequências do TLC "é um momento extraordinário para o povo da Nicarágua, para os agentes médicos".

Acosta acrescentou que, com o TLC, o crescimento do Produto Interno Bruto do país pode aumentar em pelo menos 2 pontos adicionais, projetando-se entre 3,4% e 3,5% no período de 2023 a 2026.

Não foram dados detalhes sobre os produtos incluídos no TLC.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Jesús Bermúdez, disse que o processo foi planejado nas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Os processos duraram um ano e foram realizados majoritariamente com reuniões virtuais.

Nicarágua e China restabeleceram relações diplomáticas em 2021, depois que Manágua cortou relações com Taiwan. Desde então, os dois países assinaram memorandos de entendimento para promover o investimento chinês no país centro-americano.

A China considera Taiwan uma província rebelde, que pretende retomar, mesmo à força, se necessário.

A diplomacia chinesa é ativa na América Central e em março privou Taiwan de outro parceiro, Honduras, com quem também negocia um TLC.

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