No Equador, governo decreta estado de emergência em Quito e em 6 províncias por violência
O decreto estabelece a restrição dos direitos de inviolabilidade de domicílio, correspondência e liberdade de reunião e toque de recolher
O presidente do Equador, Daniel Noboa, decretou novo estado de emergência por 60 dias em duas cidades, incluindo a capital Quito, e em outras seis províncias por conta da violência crescente.
O mandatário justificou a medida mencionando a situação difícil que o país enfrenta desde a fuga do chefe do narcotráfico, Adolfo Macías, vulgo Fito, de uma prisão em Guayaquil no início do ano.
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O decreto estabelece a restrição dos direitos de inviolabilidade de domicílio, correspondência e liberdade de reunião, além do toque de recolher em 19 cidades dessas províncias, das 22 horas às 5 horas - exceto na capital equatoriana.
Um relatório do Ministério do Interior diz que "os grupos criminosos estão atuando com um nível alarmante de organização e letalidade".