Logo Folha de Pernambuco

Relacionamentos

No Japão, solteiros trocam aplicativos de encontros por cartas

A iniciativa é para estimular a fraca taxa de natalidade do Japão, uma das mais baixas do mundo

Cartas de amorCartas de amor - Foto: Pixabay

Cansados do Tinder? Uma cidade japonesa aposta nas velhas cartas para favorecer os encontros românticos, incentivando os solteiros a pegar papel e caneta para encontrar sua metade da laranja e, no processo, estimular a fraca taxa de natalidade do Japão, uma das mais baixas do mundo.

Comparado com os aplicativos de encontros online "isso leva mais tempo e induz cada um a imaginar a pessoa com a qual se comunica", afirma Rie Miyata, que lidera a empresa contratada pelo município de Miyazaki (sul do Japão) para este projeto.

"Não é tanto uma questão de escrever", disse a mulher à AFP. "Trata-se sobretudo de escolher cada palavra com o coração, pensando na pessoa a quem se escreve. É isso que torna as cartas tão poderosas", acrescenta.

Cerca de 450 pessoas se inscreveram no projeto desde o início de 2020, o dobro do esperado inicialmente e 70% delas tem entre 20 e 30 anos.

Os participantes são selecionados por Miyata e sua equipe e depois divididos em duplas, de acordo com informações pessoais que transmitiram sobre seus filmes, livros e esportes favoritos, por exemplo.

Mas, ao contrário dos aplicativos de namoro, os únicos detalhes disponíveis para cada destinatário de sua carta são idade, nome, profissão e endereço, mas nenhuma foto está disponível

"A aparência é muitas vezes decisiva" para encontrar um parceiro, "mas nas cartas, a pessoa é julgada de acordo com sua personalidade", ressalta Miyata. 

Até agora, 32 casais se conheceram na vida real e 17 casais iniciaram uma história de amor.

Veja também

Ministério da Saúde do Hamas anuncia novo balanço de 44.176 mortos em Gaza
GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Ministério da Saúde do Hamas anuncia novo balanço de 44.176 mortos em Gaza

CNJ abre semana nacional de regularização fundiária na Amazônia
BRASIL

CNJ abre semana nacional de regularização fundiária na Amazônia

Newsletter