No México, manifestantes se opõem à reforma no Judiciário e pedem respeito à democracia
Protestantes pediram "independência judiciária" e "respeito à democracia"
Manifestantes ocuparam as ruas de diversas cidades do México neste domingo, 25, para se opor à proposta de reforma no Judiciário feita pelo presidente do país, Andrés Manuel López Obrador.
Na frente do prédio da Suprema Corte na Cidade do México, protestantes pediram "independência judiciária" e "respeito à democracia".
Segundo os críticos, os planos governistas enfraquecerão o equilíbrio democrático.
Leia também
• Venezuela: reitor do CNE da oposição não assistiu totalização de votos
• Ministro israelense diz que construiria sinagoga na Esplanada das Mesquitas
• Cinco garimpeiros de ouro são mortos a tiros no sul da Colômbia
A proposta de Obrador sugere que os cargos de juízes sejam sujeitos a eleição, o que os analistas acreditam abrir espaço para juízes politicamente tendenciosos e com pouca experiência.
As mudanças ainda precisam da aprovação do Congresso, onde a coalizão governante tem a maioria.
Funcionários e juízes do Tribunal Federal estão em greve, o valor do peso caiu e empresas financeiras internacionais demonstraram preocupação com a situação.
O embaixador dos Estados Unidos no México, Ken Salazar, alertou que a eleição de juízes é um "risco" para a democracia do México e que "ameaça o relacionamento comercial histórico" entre os dois países.