Recife

Primeiros dias da Quaresma: saiba como está o movimento e os preços em peixarias

No Mercado de São José, comerciantes que trabalham com pescados dizem que a maioria dos produtos não sofreu alterações nos preços

Movimentação no Mercado de São José para Semana SantaMovimentação no Mercado de São José para Semana Santa - Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco

Com o início da Quaresma, período que começou na última quarta-feira (22), comerciantes esperam que a venda de pescados - principal alternativa à carne vermelha em jejuns religiosos - aumente até a Semana Santa. No entanto, vendedores afirmam que, na primeira semana da Quaresma, a procura por peixes ainda é baixa.

No Mercado de São José, localizado na área Central do Recife, comerciantes que trabalham com pescados dizem que a maioria dos produtos não sofreu alterações nos preços. O vendedor Denilton Gomes da Silva, 57, trabalha no Mercado há mais de 40 anos e diz que, apesar da estabilidade nos preços, o movimento registrado ainda não aumentou, como esperam os comerciantes. "A tendência é que a demanda melhore nas próximas semanas, com a Semana Santa se aproximando", comenta Denilton.
 


"Não tem ninguém comprando. Desde o início da pandemia que a procura tem baixado consideravelmente. É uma combinação de fatores: as pessoas com pouco dinheiro, a situação econômica frágil e os preços mais altos", aponta a comerciante Ruth de Miranda, 67, que trabalha há 53 anos no Mercado de São José.
 

De acordo com os vendedores, entre os produtos que mais aumentaram de preço estão os mariscos, sururu e a cioba. Ruth afirma que as variações nos preços nesses casos estão relacionadas à escassez desses produtos no mercado. No quiosque de Denilton, os preços dos peixes mais procurados durante a Semana Santa ainda estão estáveis, mas devem aumentar à medida em que a data se aproxima; segundo o vendedor, os mais comprados são a corvina, que custa R$ 18; cioba, R$ 45; dourado, R$ 40; e a cavalinha, R$ 45.

Para evitar surpresas nos preços, há quem prefira se antecipar e estocar os pescados para as próximas semanas. A aposentada Lúcia Miranda, 68, foi ao Mercado em busca de saramunete e cioba. "Uma parte dos peixes eu já comprei. Agora voltei ao Mercado e os preços estão bem parecidos. Não mudou muita coisa, mas acho que ainda vai aumentar", disse a cliente.

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