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Novo confronto entre polícia e manifestantes na Bolívia deixa 13 feridos

Segundo a polícia, o confronto ocorreu quando a polícia entrou para desobstruir a estrada bloqueada pelos manifestantes

O presidente boliviano Luis Arce (E), e o ex-presidente da Bolívia Evo Morales O presidente boliviano Luis Arce (E), e o ex-presidente da Bolívia Evo Morales  - Foto: Aizar Raldes / AFP

Doze policiais e um civil ficaram feridos após um confronto entre a força pública e manifestantes que bloquearam estradas desde 14 de outubro no centro da Bolívia, segundo uma fonte médica.

O confronto ocorreu em Mairana, um dos pontos de protesto no departamento de Santa Cruz.

"No total, 13 pacientes foram internados no hospital daquela cidade: 12 deles policiais e um civil", disse à AFP María Veizaga, médica do centro de saúde.

Os feridos apresentam hematomas e pancadas.

Quatro deles foram transferidos para um hospital da cidade de Santa Cruz com traumatismo cranioencefálico, acrescentou a fonte.

Segundo a polícia, o confronto ocorreu quando a polícia entrou para desobstruir a estrada bloqueada pelos manifestantes.

"Recebemos um contra-ataque; um ataque dos bloqueadores que aparentemente emboscaram a força policial", disse o comandante da polícia de Santa Cruz, Rolando Rojas, aos repórteres.

Camponeses aliados do ex-presidente Evo Morales tomaram várias estradas no centro da Bolívia, principalmente no departamento de Cochabamba, desde 14 de outubro passado, em rejeição à "perseguição judicial" contra o seu líder.

Morales enfrenta uma investigação criminal pelo suposto abuso de uma menor em 2015, quando era presidente.

O líder indígena rejeita a acusação como mais uma "mentira" orquestrada pelo governo de seu ex-ministro Luis Arce, com quem mantém uma disputa pela candidatura presidencial às eleições de 2025.

Desde o início dos protestos, foram registrados 27 feridos – a grande maioria uniformizados – e 50 manifestantes foram detidos, segundo o balanço oficial.

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