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Novo vídeo mostra momento em que jovem abre fogo contra Donald Trump e é morto segundos depois

Ataque de franco-atirador, morto pelo Serviço Secreto, deixa um espectador e dois feridos em situação grave; caso é investigado como 'tentativa de assassinato'

Thomas Matthew Crooks tentou matar o ex-presidente Donald Trump Thomas Matthew Crooks tentou matar o ex-presidente Donald Trump  - Foto: Reprodução TMZ

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• Jovem de 20 anos é identificado como atirador que tentou matar ex-presidente Donald Trump

• Trump diz: 'Fui atingido por uma bala que perfurou a parte superior da minha orelha direita'

• Biden diz que 'não há lugar para esse tipo de violência' após tiroteio em comício de Trump

Um vídeo divulgado pelo veículo americano TMZ mostra o momento exato em que começa o ataque do franco-atirador contra o ex-presidente Donald Trump.

O homem, identificado como Thomas Matthew Crooks, um jovem de 20 anos da cidade de Bethel Park, na Pensilvânia, aparece deitado de barriga para baixo, até mirar e disparar os tiros em direção ao comício antes de ser atingido por disparos que o mataram.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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No vídeo, o homem olha através de uma mira, enquanto várias pessoas no chão acham a situação estranha antes de entrarem em pânico com os barulhos de tiros.

Assista ao vídeo clicando aqui.

O homem tem cabelos castanhos compridos, e parece estar usando uma camisa cinza e calças cáqui. Ele parece estar tentando mirar cuidadosamente em um alvo de longa distância antes de puxar o gatilho.

Assim que os tiros começam, é possível ouvir pessoas gritando no chão e uma confusão generalizada. Segundos depois, é possível ouvir os tiros disparados pelo Serviço Secreto chegando ao telhado, momento em que o atirador é atingido.

O republicano foi cercado pelos agentes e escoltado para um carro de sua comitiva logo após o ataque, segurando a orelha direita, que sangrava.

Em um comunicado, Anthony Guglielmi, um porta-voz do Serviço Secreto, disse que o agressor era um francoatirador que fez "múltiplos disparos em direção ao palco de uma posição elevada do lado de fora do local onde ocorria o comício". O homem usou um fuzil AR-15 no atentado.

O caso está sendo investigado como "tentativa de assassinato" pelo FBI, o Serviço Secreto e a Agência de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos dos EUA, juntamente com outras agências de segurança americanas, afirmou a Associated Press citando fontes familiarizadas com o assunto.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Em uma postagem em sua plataforma de mídia social Truth Social, Trump afirmou que que foi “atingido por uma bala que perfurou a parte superior da minha orelha direita.” Segundo porta-voz do ex-presidente, Steven Cheung, Trump "está sendo examinado e está bem", mas sem fornecer mais detalhes.

Segundo o New York Times, todos os participantes dos comícios de Trump passam por verificações de segurança rigorosas, incluindo passagem por detectores de metais e revista de bolsas e pertences em busca de armas e itens proibidos. Prédios nos arredores também têm de ser vasculhados.

No momento dos disparos, que puderam ser ouvidos durante a transmissão ao vivo do evento, Trump interrompeu o discurso e se abaixou rapidamente, inicialmente dando a impressão de que havia caído. Ele também levou as mãos ao rosto enquanto a multidão gritava.

Logo em seguida, as autoridades presentes instruíram o público a se abaixar e a se cobrir, enquanto a imprensa se retirava do palanque onde Trump discursava.

Após uma breve pausa, o republicano se levantou, cercado por agentes e com a orelha sangrando, ergueu o punho para a multidão e foi levado às pressas para sua comitiva, que deixou rapidamente o local. Não se sabe ao certo se o que atingiu Trump de raspão foi um estilhaço de bala ou de vidro.

O incidente ocorre dois antes antes da Convenção Nacional Republicana, em que Trump será confirmado como candidato do partido para as eleições de novembro contra Biden. Também ocorre no momento em que é crescente a pressão para a saída do democrata da corrida eleitoral após um desempenho desastroso em um debate em 27 de junho.

Com o impasse no lado democrata, pesquisas indicam que Kamala começa a despontar em pesquisas de opinião como a opção mais viável para enfrentar o republicano na votação.

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