Número de mortes provocadas pelo ciclone Chido em Moçambique sobe para 120
O país é muito vulnerável a eventos climáticos extremos e, em 2019, os ciclones Idai e Kenneth provocaram centenas de mortes
A passagem do ciclone Chido por Moçambique provocou pelo menos 120 mortes, segundo um balanço atualizado publicado nesta segunda-feira (23) pelo Instituto Nacional de Gestão de Riscos e Desastres.
O balanço anterior, divulgado no domingo, relatava 94 mortes na passagem da tempestade pelo país do sul da África em 15 de dezembro.
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O número de feridos aumentou para quase 900. O ciclone também atingiu o arquipélago francês de Mayotte, um território no Oceano Índico, onde pelo menos 35 pessoas morreram - mas as autoridades alertaram que o balanço definitivo de vítimas pode ser muito maior.
A maioria das mortes em Moçambique, 110 vítimas, aconteceu na província de Cabo Delgado, na região norte.
O país é muito vulnerável a eventos climáticos extremos e, em 2019, os ciclones Idai e Kenneth provocaram centenas de mortes e deixaram milhões de desabrigados.
No ano passado, Moçambique foi uma das áreas mais afetadas pela pior seca registrada no sul da África em um século, segundo o Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU.