GUERRA ISRAEL-HAMAS

Número dois do Hamas morre em bombardeio israelense em Beirute

A informação foi confirmada pelo movimento islamista nas redes sociais

Saleh al-Arouri (primeiro à esquerda) em encontro com Hassan Nasrallah (direita), líder do Hezbollah, neste ano Saleh al-Arouri (primeiro à esquerda) em encontro com Hassan Nasrallah (direita), líder do Hezbollah, neste ano  - Foto: AFP

O número dois do Hamas, Saleh al Arouri, morreu, nesta terça-feira (2), em um bombardeio israelense no sul de Beirute, capital do Líbano, informaram o movimento islamista palestino e dois funcionários de segurança libaneses.

Segundo uma destas fontes, Al Arouri morreu junto com seus guarda-costas em um ataque contra o escritório do Hamas na periferia sul de Beirute, reduto do grupo Hezbollah, apoiado pelo Irã.

As redes sociais do movimento islamista confirmaram, por sua vez, o "assassinato" de um de seus dirigentes em um bombardeio israelense em Beirute.

"Martírio do vice-presidente do escritório político do Hamas, xeque Saleh Al Arouri, em um ataque sionista em Beirute", disse o grupo islamista em um comunicado transmitido pela Al-Aqsa TV, seu canal oficial, e outros meios de comunicação.

Segundo a agência de notícias do Líbano, Ani, pelo menos seis pessoas morreram no bombardeio, realizado com um drone. Inicialmente, a agência havia reportado quatro mortos.

Um fotógrafo da AFP viu dois andares do prédio explodirem, enquanto ambulâncias se direcionavam ao local.

Segundo a agência Ani, no momento do ataque, "estava ocorrendo uma reunião de formações palestinas" no prédio.

Esta é a primeira vez desde o início da guerra em Gaza que Israel bombardeia a capital libanesa. Os enfrentamentos entre o Exército israelense e o Hezbollah libanês, um aliado do Hamas, limitam-se, até o momento, às regiões de fronteira no sul do Líbano.

Saleh al Arouri, acusado por Israel de ser o mentor de vários ataques, foi eleito adjunto do chefe do escritório político do Hamas, Ismail Haniyeh, em 2017.

Após ter sido preso por Israel por quase 20 anos, foi libertado em 2010 sob a condição de se exilar.

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