O futuro do Wagner na África será decidido pelos países onde o grupo opera, afirma o chanceler russo
Situação é delicada após uma rebelião de 24 horas iniciada pelo líder do grupo, Yevgueni Prigozhin
O futuro do grupo mercenário Wagner, que iniciou uma revolta militar falecida na Rússia, na África dependerá da decisão dos países onde o grupo tem presença, disse, nesta sexta-feira (30), o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov.
"O futuro desses acordos entre os países africanos e o grupo Wagner depende sobretudo da decisão dos governos dos países de estarem interessados ou não em continuar com essa forma de cooperação", declarou Lavrov durante uma reunião virtual.
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A situação do Wagner, que combate na Ucrânia e está presente em vários países da África, assim como na Síria, é delicada após uma rebelião de 24 horas iniciada pelo líder do grupo, Yevgueni Prigozhin.
Prigozhin abortou a rebelião e se exilou na Bielorrússia. Agora, seus homens devem escolher entre segui-lo, entrar para o exército regular russo ou voltar à vida civil. O grupo também terá que entregar seus equipamentos e armamentos pesados.
A República Centro-Africana, principal país onde o Wagner está melhorando, assegurou, na segunda-feira, que a Rússia seguirá operando no terreno, com ou sem o grupo paramilitar.
A França pediu, na quarta-feira, para que todos os países se desvinculassem do grupo de Prigozhin e advertiu que poderia importar complementarmente pelos crimes que o grupo é acusado de cometer nos países onde possui efetivos.
E os Estados Unidos já anunciaram que irão importar novas certezas às atividades do grupo, especialmente na República Centro-Africana.