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Rússia

O futuro do Wagner na África será decidido pelos países onde o grupo opera, afirma o chanceler russo

Situação é delicada após uma rebelião de 24 horas iniciada pelo líder do grupo, Yevgueni Prigozhin

A televisão estatal russa em 26 de junho transmitiu imagens do ministro da Defesa, Sergei Shoigu, inspecionando as tropas russas, em sua primeira aparição pública desde um motim fracassado das forças de Wagner.A televisão estatal russa em 26 de junho transmitiu imagens do ministro da Defesa, Sergei Shoigu, inspecionando as tropas russas, em sua primeira aparição pública desde um motim fracassado das forças de Wagner. - Foto: AFP/Ministério de Defesa Russa

O futuro do grupo mercenário Wagner, que iniciou uma revolta militar falecida na Rússia, na África dependerá da decisão dos países onde o grupo tem presença, disse, nesta sexta-feira (30), o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov.

"O futuro desses acordos entre os países africanos e o grupo Wagner depende sobretudo da decisão dos governos dos países de estarem interessados ou não em continuar com essa forma de cooperação", declarou Lavrov durante uma reunião virtual.

A situação do Wagner, que combate na Ucrânia e está presente em vários países da África, assim como na Síria, é delicada após uma rebelião de 24 horas iniciada pelo líder do grupo, Yevgueni Prigozhin.

Prigozhin abortou a rebelião e se exilou na Bielorrússia. Agora, seus homens devem escolher entre segui-lo, entrar para o exército regular russo ou voltar à vida civil. O grupo também terá que entregar seus equipamentos e armamentos pesados.

A República Centro-Africana, principal país onde o Wagner está melhorando, assegurou, na segunda-feira, que a Rússia seguirá operando no terreno, com ou sem o grupo paramilitar.

A França pediu, na quarta-feira, para que todos os países se desvinculassem do grupo de Prigozhin e advertiu que poderia importar complementarmente pelos crimes que o grupo é acusado de cometer nos países onde possui efetivos.

E os Estados Unidos já anunciaram que irão importar novas certezas às atividades do grupo, especialmente na República Centro-Africana.

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