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OCDE reduz previsão de crescimento econômico mundial para 5,7% em 2021

Relatório destacou que as brechas de produção e emprego prosseguem em muitos países, especialmente nas economias de mercado emergentes e em desenvolvimento, onde os índices de vacinação são reduzidos

Sede OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico)Sede OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) - Foto: Reprodução/Instagram

A economia mundial deve crescer 5,7% em 2021, anunciou, nesta terça-feira (21), a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE), que reduziu em um décimo sua previsão anterior e destacou uma recuperação "muito desigual" da crise de Covid-19.

Em 2022, a expansão mundial será de 4,5%, um décimo a mais que a previsão de maio, indica a organização que tem sede em Paris.

"O crescimento econômico acelerou este ano, auxiliado pelo forte apoio político, a distribuição de vacinas eficazes e a retomada de muitas atividades econômicas", afirma a OCDE em seu relatório.

O Produto Interno Bruto (PIB) do mundo, que em 2020 registrou uma contração histórica pelas medidas adotadas para conter a pandemia de coronavírus, recupera assim "o nível prévio à pandemia", completa o documento.
 

Porém, "as brechas de produção e emprego prosseguem em muitos países, especialmente nas economias de mercado emergentes e em desenvolvimento, onde os índices de vacinação são reduzidos", destaca.

A organização reduziu em 0,9% a previsão de crescimento dos Estados Unidos em 2021 na comparação com as projeções de maio, que ficaria em 6%, mas aumentou a previsão para a Eurozona (5,3%, +1).

A Alemanha foi a única das principais economias europeias a sofrer uma redução na previsão de crescimento, a 2,9% (-0,4), diferente de França (6,3%, +0,5), Itália (5,9%, +1,4) e Espanha (6,8%, +0,9).

A China, motor da economia mundial, mantém a previsão de crescimento para o ano em curso em 8,5%. As principais economias da América Latina viram suas projeções elevadas: México (6,3%, +1,3), Argentina (7,6%, +1,5) e Brasil (5,2%, +1,5).

 

 

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