Olinda apresenta pontos de alagamento que causam transtornos para a população na manhã desta terça
Com as chuvas que caem desde a madrugada desta terça-feira (2), diversos pontos da Região Metropolitana do Recife amanheceram alagados. Em Olinda, os bairros de Peixinhos e Jardim Brasil estão com água acumulada em diferentes ruas e avenidas.
Na Avenida Presidente Kennedy, por exemplo, a reportagem da Folha de Pernambuco identificou vários pontos de alagamento. Comerciantes da área frisam que a situação se repete a cada chuva que cai sob a região.
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“O problema é crônico. Em junho mesmo entrou muita água aqui no estabelecimento. Água da chuva misturada com água de esgoto. Quando começa a ter chuva a gente já fica de sobreaviso porque a premissa é entrar água”, comentou Caetano dos Santos, 62, que há 30 anosa mantém uma loja na avenida.
As chuvas também causaram transtornos no trânsito, inclusive dificultando a visão de motoristas e motociclistas. O frentista Breno Veloso, de 37 anos, estava se deslocando de motocicleta e precisou redobrar a atenção.
“A gente anda de moto e já é difícil de ver por causa da chuva. E ainda temos as poças d’água, que você fica arriscado a cair num buraco, se acidentar”, disse.
"Eu vim de Paulista, peguei ponto de alagamento na Cidade Tabajara, na Vila Popular e agora aqui em Peixinhos. Eu estou indo para Jardim Brasil II e sei que vou encontrar mais pontos de alagamento", acrescentou.
No Recife, a reportagem da Folha de Pernambuco encontrou trechos de trânsito congestionado, como na Avenida Cruz Cabugá, em Santo Amaro. Já na Avenida Agamenon Magalhães, no bairro do Derby, apesar das chuvas, o trânsito seguia tranquilo e sem retenção no fim da manhã.
As paradas de ônibus estavam movimentadas e passageiros relataram demora durante o percurso entre a casa e o trabalho. A atendente Elisa Monteiro, 32, que trabalha em uma farmácia, estava em um ponto de ônibus na altura da Praça do Derby.
Os transtornos para sair do bairro do Curado e chegar ao Derby foram muitos. “Principalmente ali na BR-232 que está em obras e no início da [Avenida] Abdias de Carvalho, próximo à Chesf, que fica cheia de água. É um ponto de alagamento que dá um trânsito terrível, muito complicado”, comentou.
Ela levou mais que o dobro do tempo normal para fazer o trajeto. “Foram duas horas e vinte e cinco minutos para chegar até aqui. Normalmente, com essas obras, eu chego em uma hora”, contou.