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Covid-19

Ômicron: doses de reforço aumentam proteção contra morte em até 95%, diz Reino Unido

Resultado inédito foi observado em pessoas com mais de 50 anos; efetividade contra hospitalização foi de 90%

Vacinação contra a Covid-19Vacinação contra a Covid-19 - Foto: Andrej Ivanov/AFP

As vacinas de reforços da Pfizer ou Moderna contra a Covid-19 aumentam para 95% a proteção contra morte causada pela variante Ômicron em pessoas com 50 anos ou mais, disse a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA).

Cerca de seis meses após uma segunda dose de qualquer das vacinas, a proteção contra a morte causada pela Ômicron foi de cerca de 60% nas pessoas com 50 anos ou mais. No entanto, isso aumentou para cerca de 95% duas semanas após receber uma dose de reforço.

A UKHSA acrescentou que os dados mostram que o reforo garante também uma alta proteção contra o risco de hospitalização. A efetividade foi de 90% quando aplicada a tercerira dose de Pfizer, caindo para 75% de 10 a 14 semanas após a aplicação. No caso da Moderna, a efetividade contra hospitalização foi de 90% a 95% por até 9 semanas após a aplicação do reforço.

"As evidências são claras. A vacina ajuda a proteger a todos nós contra os efeitos da Covid-19 e o reforço está oferecendo altos níveis de proteção contra hospitalização e morte nos membros mais vulneráveis de nossa sociedade", disse Mary Ramsay, chefe da Imunização no UKHSA.

A UKHSA também divulgou uma análise inicial da eficácia da vacina contra a sublinhagem da Ômicron chamada BA.2, que está crescendo na Grã-Bretanha e na Dinamarca, encontrando um nível semelhante de proteção contra doenças sintomáticas.

Vinte e cinco semanas após duas doses da vacina, a efetividade contra a doença sintomática foi de 9% e 13%, respectivamente, para BA.1 e BA.2, disse o UKHSA. A proteção aumentou para 63% para BA.1 e 70% para BA.2 a partir de duas semanas após uma dose de retorço.

"Isso mostra que, de forma surpreendente, após 5 variantes de preocupação diferentes da variante original de Wuhan, as vacinas originais da primeira geração ainda são efetivas", afirma o médico Salmo Raskin, geneticista e diretor do Laboratório Genetika, de Curitiba.

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