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Covid-19

OMS aprova a vacina indiana anticovid Covovax

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta sexta-feira (17) que certificou a vacina indiana

Vacina contra Covid-19Vacina contra Covid-19 - Foto: Myke Sena/MS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta sexta-feira (17) que certificou a vacina indiana contra o coronavírus Covovax. 

A vacina é produzida pelo Instituto Serum da Índia, sob licença da Novovax, e faz parte do Covax Facility (sistema internacional de distribuição de vacinas contra a covid-19). 

Para a OMS, o imunizante vai impulsionar os esforços para vacinar mais pessoas nos países de baixa renda. 

"As vacinas continuam sendo um dos métodos mais eficazes de proteção contra as formas graves e mortais causadas pelo SARS-CoV-2, apesar do surgimento de novas variantes", destacou a diretora do departamento de Acesso a Medicamentos da OMS, a brasileira Mariângela Simão. 

Essa aprovação "deve facilitar o acesso às vacinas aos países pobres, dos quais 41 ainda não conseguiram vacinar 10% de sua população, enquanto 98% dos países ainda não chegaram a 40%", destacou. 

A OMS estabeleceu a meta de vacinar 40% da população em todos os países até o final do ano. 

Essa vacina requer duas doses e pode ser armazenada entre 2 e 8 °C, temperaturas das geladeiras convencionais.

O imunizante utiliza uma tecnologia diferente das empregadas pelas vacinas já amplamente autorizadas no mundo. É um fármaco denominado "subunitário", a base de proteínas que desencadeiam uma resposta imunológica, sem vírus.

Agora, ela se junta às vacinas anticovid Covaxin da empresa indiana Bharat Biotech, Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca (a OMS conta com duas vacinas AZ, entre elas uma fabricada na Índia), Johnson&Johnson, Sinopharm e Sinovac, que fazem parte da lista de aprovações de emergência.

O comitê de especialistas de vacinação da OMS ainda deve apresentar detalhes sobre as faixas etárias para as quais a vacina é recomendada.

A Covovax é derivada do Nuvaxovid, cuja autorização para comercialização foi submetida à Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês), que deve se pronunciar na próxima semana.

A homologação por parte da OMS possibilita o reconhecimento internacional do imunizante e, especialmente, o uso por parte das agências da ONU e pelo sistema Covax, criado para facilitar o acesso à vacinação nos países mais pobres. 

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