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Saúde

OMS considera o fim das emergências de Covid e varíola dos macacos para 2023

Decisão deverá ser tomada considerando-se que as duas doenças deixaram para trás suas fases mais perigosas

Segundo vacinometro do ministério da saúde, 455.566.004 doses de vacinas contra Covid-19 foram aplicadas no país desde o início da campanha de imunizaçãoSegundo vacinometro do ministério da saúde, 455.566.004 doses de vacinas contra Covid-19 foram aplicadas no país desde o início da campanha de imunização - Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil

A Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou, nesta quarta-feira (14), que espera que a Covid-19 e a varíola do macaco deixem de ser emergências de saúde pública em 2023, já que ambas as doenças deixaram para trás suas fases mais perigosas.

O diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, informou que o número de mortes semanais por Covid-19 era cerca de um quinto da cifra de um ano antes.

“Na semana passada, menos de 10 mil pessoas morreram (por Covid). Ainda são 10 mil mortes a mais e os países ainda podem fazer muito para salvar vidas”, declarou em coletiva de imprensa.

“Mas percorremos um longo caminho. Temos esperança de que em algum momento no próximo ano possamos dizer que a Covid-19 não é mais uma emergência de saúde global”, afirmou.

Tedros disse, ainda, que o comitê de emergência da OMS, que o assessora em suas declarações de emergências de saúde pública de interesse internacional (PHEIC, na sigla em inglês), começará a discutir em janeiro como será o fim da fase de emergência.

“Este vírus não vai desaparecer. Veio para ficar e todos os países terão de aprender a lidar com ele, assim como com outras doenças respiratórias”, lembrou, insistindo em que ainda há muita incerteza e que em países de baixa renda apenas uma em cada cinco pessoas foi vacinada.

Quanto à varíola do macaco, mais de 82 mil casos foram relatados em 110 países desde que a emergência foi declarada, em julho, embora a mortalidade permaneça muito baixa, com apenas 65 óbitos.

“Felizmente, o número de casos caiu mais de 90%”, disse o diretor da OMS. “Se esta tendência continuar, esperamos que no próximo ano também possamos declarar o fim desta emergência”, acrescentou.

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