cigarros eletrônicos

OMS pede "ação urgente" contra cigarros eletrônicos

Organização pede que países que não permitem a venda, como o Brasil, mantenham a proibição aos dispositivos

Cigarro eletrônico Cigarro eletrônico  - Foto: Eva Hambach/AFP

Nesta quarta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou uma nota técnica em que pede uma “ação urgente” para combater o crescimento dos cigarros eletrônicos e proteger crianças dos dispositivos. O órgão rebate ainda o argumento de que os aparelhos seriam uma alternativa para que fumantes deixem o cigarro tradicional.

“As crianças estão sendo recrutadas e presas desde cedo ao uso de cigarros eletrônicos e podem ficar viciadas em nicotina. Eu exorto os países a implementarem medidas rigorosas para impedir a adesão, a fim de proteger os seus cidadãos, especialmente as suas crianças e jovens”, diz o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

No documento, a organização cita que os aparelhos, conhecidos como vapes ou pods, têm sido “comercializados agressivamente para os jovens”. Citam o cenário em que 34 países proíbem a venda dos dispositivos, caso do Brasil, mas 88 não possuem regulações acerca dos dispositivos, e 88 não implementaram idade mínima para a compra.

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