GUERRA

OMS registra quase 2 mil ataques a instalações de saúde na Ucrânia desde 2022

Os ataques contra os centros de saúde, que se intensificaram desde dezembro de 2023

Casa destruída após um ataque russo no centro de Vilniansk, região de Zaporizhzhia, na UcrâniaCasa destruída após um ataque russo no centro de Vilniansk, região de Zaporizhzhia, na Ucrânia - Foto: Serviço de imprensa do Ministério de Assuntos Internos da Ucrânia / AFP

A Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou 1.940 ataques a instalações de saúde na Ucrânia desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, e lamentou nesta segunda-feira (19) a sua intensificação e o aumento do número de vítimas.

"É o número mais elevado já registrado pela OMS em uma situação de emergência humanitária em escala global", afirmou a filial europeia da agência da ONU em um comunicado.

Os ataques contra os centros de saúde, que se intensificaram desde dezembro de 2023, são cada vez mais perigosos, sublinhou.

"No ano passado, foram documentadas 24 mortes de profissionais de saúde e pacientes, mas durante os primeiros 7 meses e meio, um total de 34 pessoas morreram após ataques contra serviços de saúde" na Ucrânia, disse a OMS.

No total, 166 pessoas morreram e 514 ficaram feridas nestes ataques desde o início do conflito.

Por ocasião do Dia Mundial da Ajuda Humanitária, a ONU denunciou nesta segunda-feira a violência "inaceitável" contra os trabalhadores humanitários, que causou a morte de 280 deles no mundo em 2023, um recorde impulsionado pela guerra em Gaza e que ameaça ser superado em 2024.

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