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REFUGIADOS

ONG diz que deslocamentos forçados aumentarão em 6,7 milhões em 2025-2026

Quase metade dos novos deslocados previstos pelo Conselho Dinamarquês para os Refugiados (DRC) estão vinculados às guerras civis no Sudão e em Mianmar

Moradores caminham em meio à destruição após um ataque militar israelense no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia ocupadaMoradores caminham em meio à destruição após um ataque militar israelense no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia ocupada - Foto: Ronaldo Schemidt / AFP

A guerra, a violência, as perseguições e as mudanças climáticas forçarão 6,7 milhões de pessoas a deixar suas casas nos próximos dois anos, alerta a ONG Conselho Dinamarquês para os Refugiados (DRC).

Grande parte do aumento acontecerá em 2025, com "um avanço desconcertante" de 4,2 milhões de deslocados forçados adicionais, segundo o DRC, que calcula o número atual em 122,6 milhões.
 

As estimativas preveem mais 2,5 milhões de deslocamentos forçados em 2026.

Quase metade dos novos deslocados previstos pelo DRC estão vinculados às guerras civis no Sudão e em Mianmar.

Afeganistão, Venezuela, Síria, Iêmen e República Democrática do Congo também registrarão o aumento do número de pessoas deslocadas devido a conflitos, instabilidade socioeconômica, mudanças climáticas ou sequelas da guerra, afirmou a ONG dinamarquesa.

A secretária-geral da organização, Charlotte Slente, destaca que o agravamento da situação coincide com cortes "devastadores" na ajuda internacional de países como Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha.

"Os principais doadores abandonam seu dever, deixando milhões de pessoas em sofrimento. Não é apenas uma crise. É um fracasso moral", denunciou.

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