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guerra na ucrânia

ONU teme nova onda de deslocamentos após ataques russos à Ucrânia

A Rússia lançou nesta terça-feira (11) sua maior onda de ataques em meses na Ucrânia, em resposta à explosão de uma ponte que liga a Rússia à península da Crimeia

Cratera formada após um ataque de míssil em DniproCratera formada após um ataque de míssil em Dnipro - Foto: Dimitar Dilkoff/AFP

O chefe do órgão da ONU para os refugiados alertou nesta segunda-feira (10) que mais pessoas podem ser forçadas a deixar suas casas na Ucrânia, após ataques russos com mísseis em Kiev e outras cidades.

"O horror do que aconteceu hoje na Ucrânia é imperdoável", disse em Genebra o alto comissário da ONU para os Refugiados, Filippo Grandi. "O bombardeio contra civis, casas e infraestrutura não militar de forma indiscriminada em muitas cidades da Ucrânia significa que a guerra se tornou mais difícil para os civis. Temo que os eventos destas últimas horas causem mais deslocamentos."

A Rússia lançou nesta terça-feira (11) sua maior onda de ataques em meses na Ucrânia, em resposta à explosão de uma ponte que liga a Rússia à península da Crimeia no fim de semana.

Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro, mais de 7,6 milhões de ucranianos fugiram para a Europa em busca de asilo. Embora muitos deles tenham retornado, mais de 4,2 milhões de ucranianos se registraram para obter a condição de proteção temporária em países da União Europeia. Quase 7 milhões de pessoas deslocaram-se dentro do país, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Grandi indicou que as pessoas poderiam se mobilizar dentro da Ucrânia após os ataques desta segunda-feira, que deixaram 14 mortos e quase 100 feridos, segundo Kiev.

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