Onze palestinos morrem em operação israelense na Cisjordânia
Segundo o ministério, sete pessoas morreram na terça e na quarta-feira, além de um jovem doente de 13 anos, impedido de ir ao hospital
O balanço de uma operação do Exército israelense iniciada na terça-feira em Jenin, na Cisjordânia ocupada, subiu para 11 mortos nesta quinta-feira (14), segundo o Ministério palestino da Saúde.
Musa Ahmed Musa Jatib, de 17 anos, "morreu como mártir após ter sido atingido no peito por uma bala disparada pelo Exército de ocupação", declarou o ministério.
"O número de mártires na cidade de Jenin passou hoje para quatro", afirmou.
Segundo o ministério, sete pessoas morreram na terça e na quarta-feira, além de um jovem doente de 13 anos, impedido de ir ao hospital.
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Na terça-feira, o Exército israelense anunciou uma operação contra uma fábrica de explosivos e, ontem, acrescentou que havia "detido centenas de suspeitos, confiscado armas e munições, e destruído muitas infraestruturas terroristas".
Quatro soldados ficaram feridos, detalhou, sem mencionar as baixas do lado palestino.
A violência se intensificou na Cisjordânia ocupada desde o início da guerra na Faixa de Gaza entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas.
A guerra eclodiu após o ataque do Hamas contra Israel em 7 de outubro, no qual 1.200 pessoas morreram, segundo autoridades israelenses. Desde então, mais de 280 pessoas morreram por disparos israelenses e ataques de colonos na Cisjordânia, ocupada por Israel desde 1967, segundo autoridades palestinas.
A resposta de Israel ao ataque do Hamas deixou 18.787 mortos em Gaza, a maioria mulheres e menores, segundo o Ministério da Saúde do território palestino governado pelo Hamas.
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