GUERRA

Onze trabalhadores da ONU e 30 estudantes morreram em Gaza

Entre os mortos estão cinco professores, um ginecologista, um engenheiro, um conselheiro e três membros do pessoal de apoio

Bombardeio israelense em Rafah, na Faixa de Gaza Bombardeio israelense em Rafah, na Faixa de Gaza  - Foto: Said Khatib / AFP

Ao menos 11 trabalhadores e pessoal da ONU, assim como 30 estudantes de centros educacionais das Nações Unidas morreram na Faixa de Gaza desde o ataque lançado no sábado por milicianos do grupo islamita palestino Hamas contra Israel, informou, nesta quarta-feira (11), um porta-voz da organização.

"Onze membros do pessoal da UNRWA morreram desde o sábado", disse a jornalistas Stéphane Dujarric, referindo-se à Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos, que também administra escolas em Gaza.

"Também morreram 30 estudantes da UNRWA e outros oito ficaram feridos", acrescentou.

Entre os mortos estão cinco professores, um ginecologista, um engenheiro, um conselheiro e três membros do pessoal de apoio, enumerou em um comunicado a vice-diretora da agência, Jennifer Austin.

"A UNRWA lamenta estas perdas e está de luto, juntamente com nossos colegas e as famílias", disse.

"O pessoal da ONU e os civis devem ser protegidos a todo momento durante o conflito. Pedimos o fim dos combates para evitar que mais vidas civis sejam perdidas", instou.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, também pediu proteção aos civis e respeito ao direito internacional humanitário, enquanto Israel prosseguia, nesta quarta-feira, com os bombardeios contra alvos do Hamas em Gaza.

"Cerca de 220.000 palestinos estão refugiando-se agora em 92 instalações da UNRWA em toda Gaza", detalhou, acrescentando que as instalações, hospitais, clínicas e escolas da ONU, "nunca devem ser atacados".

"O pessoal da ONU está trabalhando dia e noite para apoiar o povo de Gaza e lamento profundamente que alguns dos meus colegas já tenham pago o preço mais alto", afirmou Guterres.

O chefe da ONU pediu que se permita a entrada de ajuda "crucial" à Faixa de Gaza, como combustível, alimentos e água.

"Precisamos de um acesso humanitário rápido e sem obstáculos agora", disse.

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