OpenAI

OpenAI lança modelo de IA generativa capaz de "raciocinar"

Apoiada pela Microsoft, a Open Ai informou que os modelos tiveram nos testes um desempenho comparável ao dos estudantes de doutorado em tarefas complexas

Diferentemente de seus antecessores, os novos modelos foram criados para refinar seus processos de pensamentoDiferentemente de seus antecessores, os novos modelos foram criados para refinar seus processos de pensamento - Foto: Reprodução

A criadora do ChatGPT, OpenAI, lançou, nesta quinta-feira (12), o o1, uma nova linha de modelos de inteligência artificial (IA) generativa, capaz de "raciocinar" e responder a perguntas particularmente complexas, como de matemática.

Diferentemente de seus antecessores, os novos modelos foram criados para refinar seus processos de pensamento, testar métodos diferentes e reconhecer erros antes de dar uma resposta final.

O diretor-executivo da OpenAI, Sam Altman, elogiou os modelos como “um novo paradigma: uma IA que pode fazer raciocínios complexos de propósito geral".

No entanto, advertiu que a tecnologia “ainda apresenta falhas, é limitada e parece mais impressionante na primeira vez que é usada do que após certo tempo".

Apoiada pela Microsoft, a Open Ai informou que os modelos tiveram nos testes um desempenho comparável ao dos estudantes de doutorado em tarefas complexas de física, química e biologia.

Eles também se destacaram em matemática e codificação, obtendo uma taxa de sucesso de 83% em um exame de qualificação para a Olimpíada Internacional de Matemática, comparado com 13% do GPT-4o, seu modelo de uso geral mais avançado.

Em um concurso de matemática para estudantes do ensino médio americano, o o1 ficou “entre os 500 melhores”, acrescentou a empresa.

“Assim como um ser humano, que pode pensar bastante antes de responder a uma pergunta difícil, o o1 usa uma linha de pensamento, aprende a reconhecer e corrigir seus erros, a descompor as etapas mais delicadas em outras mais simples. Aprende a testar um enfoque diferente quando o atual não funciona", explicou a OpenAI.

Segundo a empresa, a capacidade de raciocínio melhorada pode ser usada, por exemplo, para que os pesquisadores de saúde anotem dados de sequenciamento celular, para que os físicos possam gerar fórmulas complexas e para que os desenvolvedores de computadores sejam capazes de construir e executar desenhos de vários passos.

Os novos modelos também são capazes de resistir mais do que os anteriores a tentativas de burlar os mecanismos de segurança. Segundo a OpenAI, suas medidas de segurança reforçadas incluem acordos recentes com os Institutos de Segurança de IA dos Estados Unidos e do Reino Unido, aos quais foi concedido acesso antecipado aos modelos, para a sua avaliação.

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