violência

Operação Normandia investiga suspeitos de tráfico e assalto no RN

Ato cumpriu 54 mandados em 22 alvos, com 30 prisões preventivas

Ataques no estado do Rio Grande do Norte, que começaram na noite de segunda-feira, foram planejados de dentro da prisão por líderes de gangues como um protesto contra as condições das prisõesAtaques no estado do Rio Grande do Norte, que começaram na noite de segunda-feira, foram planejados de dentro da prisão por líderes de gangues como um protesto contra as condições das prisões - Foto: Alessandro Imperial / AFP

Uma operação envolvendo policiais civis, militares e federais foi deflagrada nesta sexta-feira (17) no Rio Grande do Norte com o objetivo de “desarticular uma organização criminosa que atuava no litoral sul” do estado. Um dos chefes dessa facção criminosa é também suspeito de ser “um dos mandantes dos ataques criminosos” registrados nos últimos dias na região.

A Operação Normandia cumpriu, segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), 54 mandados judiciais em 22 alvos, sendo 30 de prisões preventivas e 24 buscas. Mais de 100 policiais participam das ações, que contam com o apoio de um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).

O grupo criminoso estaria, de acordo com os investigadores, envolvido com tráfico de drogas e assaltos. Além disso, “tinha como característica principal matar e atentar contra agentes de segurança pública”, informou, em nota o governo potiguar. “Pelo menos 4 policiais foram alvos de atentados nos últimos 5 anos. Um policial e a esposa de um policial foram mortos”, detalhou.

De acordo com os investigadores, a organização criminosa movimentaria aproximadamente R$ 150 mil por mês apenas com tráfico e assaltos. Os valores seriam repassados a José Kemps Pereira de Araújo, de 45 anos, que é mais conhecido como “Alicate”.

Preso em janeiro, Alicate é apontado como um dos chefes do grupo. Na quarta-feira (14), ele foi transferido da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, para o Presídio Federal de Mossoró, “por ser apontado como um dos mandantes dos ataques criminosos que vem ocorrendo no estado”.

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