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opinião

José Maria de Andrade Senhor de Ventura

Nossos despretensiosos textos buscam inspiração nos assuntos mais relevantes da semana, internos ou externos, presentes na mídia do dia a dia, políticos, econômicos, sociais, alguns assustadores, aludindo a guerras, desastres naturais ou provocados, incêndios, terremotos, furacões, enchentes e secas que roubam a atenção no cotidiano global.

Sendo assim, buscando temas capazes de referenciar nossa modesta crônica, percebi que sem prejuízo dos comentários sobre os grandes acontecimentos, do ponto de vista particular, para uma confraria de amigos que tem o privilégio da amizade com figura diferenciada em todos os bons aspectos, que ilustram certas pessoas, nada, absolutamente nada, se compara a nossa carinhosa expectativa quanto ao processo de convalescença do grande, do enorme e queridíssimo Zé Maria do Engenho Ventura em Nazaré da Mata, que foi e continuará sendo um dos personagens mais destacados e importantes de nossa Terra.

Meu pai, velho e experimentado jornalista me ensinou, que o título do artigo deve sempre dizer tudo sobre o tema que será abordado, entretanto, quando se trata de Zé Maria o título não é suficiente para resumir a matéria, pois ele é inesgotável, diferente de tudo e de todos, fenômeno, de unanimidade, Zé não se explica, se sente, se admira, apaixona gregos e troianos, amigos e amigas, muitos, quase multidão de admiradores, dos quais me considero um privilegiado pelo convívio quase diário com o qual ele nos presenteia.

Zé abdicou desde longa data de todos os seus afazeres como produtor canavieiro, para se dedicar de corpo e alma à vida de seus amigos, ou melhor, de seus companheiros de todas as horas, dos bons e dos maus momentos, indo e vindo, ele sempre presente tentando potencializar nossas vitórias e realizações, bem como mitigar os tristes ou constrangedores impactos da vida, Zé é nosso anjo da guarda.
 
Importante observar a constatação de quão verdadeiro é o ditado de que “filho de peixe, peixinho é”, Zé é filho de Dona Maria Olímpia, a famosa “Patativa dos canaviais”, de quem herdou o carisma, o espírito de liderança, benfeitor como missão divina.

Zé precisa retornar o mais rápido possível, respondendo as nossas preces para retomar o comando do seu exército de Brancaleone.  

Temos sentido um preocupante e triste vazio na ausência do nosso guru, orientador, apaziguador de nossas angústias quando a coisa aperta, ou expandindo alegrias, seu exercício predileto, difícil definir, Zé é Zé e pronto!


 

* Consultor empresarial ([email protected])

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