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OPINIÃO

Tecnologia: as experiências de compra de obras de arte foram transformadas

A clássica imagem dos imponentes salões de leilões de arte, com disputas de lances finalizadas com as batidas de um martelo, foi reconfigurada. Hoje, com a ascensão da tecnologia, os leilões inovaram na prática do negócio e também seguiram para o virtual. As experiências de compra de obras de arte foram transformadas com os formatos online ou híbridos.

No cenário atual, pessoas de diferentes lugares do mundo, por meio de transmissões ao vivo e catálogos virtuais, podem participar dos leilões, houve uma redução das barreiras geográficas e, consequentemente, uma ampliação do público. Os espaços regionais, marcados pela necessidade de estar fisicamente presente, abriram as portas para o nacional.

E acostumadas com a praticidade do ambiente online, pessoas mais jovens também entraram para o mercado da arte. Segundo relatório da Art Basel de 2021, a geração Millennial (pessoas de 25 a 40 anos) foi a que mais investiu em obras de arte em 2020.

Outro fator determinante que também amplia o espaço ocupado pelo jovem investidor é a oportunidade de ter a obra de arte como potencial de ganhos, uma maneira de obter retorno financeiro no futuro, além de diversificar a carteira. Essas mudanças na prática do negócio, com leilões acessíveis, têm democratizado e gerado bastante engajamento.

Temos, então, novas maneiras de experimentar, consumir e investir em arte. Os leilões virtuais, alinhados às casas de reputação, ganharam muita popularidade nos últimos anos, vieram para ficar.


Fundador da casa Aloisio Cravo Arte e Leilões.

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