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Venezuela

Oposição venezuelana se manifesta em frente ao Congresso espanhol em apoio a González

Manifestação coincidiu com debate no Congresso de uma proposta para reconhecer a vitória de González nas eleições

Apoiadores da oposição venezuelana seguram cartazes com os dizeres "Pela liberdade da Venezuela" enquanto se manifestam em frente ao Parlamento espanholApoiadores da oposição venezuelana seguram cartazes com os dizeres "Pela liberdade da Venezuela" enquanto se manifestam em frente ao Parlamento espanhol - Foto: Pierre-Philippe Marcou/AFP

Centenas de apoiadores da oposição venezuelana se manifestaram nesta terça-feira (10) em Madri, em frente ao Congresso dos Deputados, onde a filha do candidato opositor Edmundo González Urrutia, exilado na Espanha, leu uma mensagem dele pedindo que eles não desistam.

A manifestação coincidiu com o debate no Congresso de uma proposta para reconhecer a vitória de González nas eleições de 28 de julho.

"Compatriotas, não desanimem que não os decepcionarei!", afirmou González na mensagem lida por sua filha Carolina para os manifestantes em Madri, dois dias depois de o candidato da oposição, que enfrentou o presidente Nicolás Maduro nas urnas, chegar à capital espanhola para pedir asilo.

"A vontade do povo expressa em 28 de julho tem que ser respeitada e nós a faremos respeitar", acrescentou a mensagem do político de 75 anos.

O Congresso dos Deputados espanhol debateu nesta terça-feira uma proposta pedindo ao governo de esquerda de Pedro Sánchez que reconheça o candidato opositor como presidente.

Espera-se que a proposta seja votada na quarta-feira, e tudo indica que ela conta com uma maioria para ser aprovada.

Em conformidade com a posição europeia, o governo espanhol tem exigido que sejam divulgadas as atas eleitorais das eleições nas quais a oposição denuncia fraude, mas sem reconhecer González como presidente.

Apresentada pelo principal partido da oposição, o conservador Partido Popular, a proposta exige "reconhecer Edmundo González Urrutia como o legítimo vencedor das eleições presidenciais" e "portanto, como presidente eleito e legítimo da Venezuela".

Além disso, a proposta pede ao governo de Sánchez que "lidere o reconhecimento de Edmundo González nas instituições europeias e instâncias internacionais, com o objetivo de garantir que em 10 de janeiro de 2025 ele tome posse como o novo presidente da Venezuela".

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