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Praias

Orla deserta em Del Chifre, Olinda, e poucas pessoas na Igrejinha de Piedade, neste domingo (19)

Depois dos recentes ataques de tubarão, banhistas não se arriscaram no mare sinalização alertava para o perigo; em Piedade, fiscalização estava reforçada

Um mês após o atque de tubarão a um homem, a praia de Del Chifre, em Olinda, teve um domingo desertoUm mês após o atque de tubarão a um homem, a praia de Del Chifre, em Olinda, teve um domingo deserto - Foto: Ed Machado / Folha de Pernambuco

Apesar do dia de sol, o domingo (19) foi de pouco movimento nas praias na Região Metropolitana. Os recentes ataques de tubarão afastou os banhistas tanto na praia de Del Chifre, em Olinda, quanto na Igrejinha de Piedade, locais dos ataques mais recentes.

A Praia de Del Chifre, em Olinda, estava completamente vazia, cerca de um mês após um homem sofrer um ataque de tubarão. A reportagem da Folha de Pernambuco não encontrou fiscalização nem banhistas se arriscando no mar, mas a área segue bem sinalizada sobre o perigo de ataques.

Já em frente à Igreja de Piedade, outro ponto onde duas crianças foram atacadas neste mês, o movimento estava tranquilo, com poucos frequentadores na area, mas ninguém se arriscando ao mar. De acordo com os bombeiros que trabalhavam na segurança do local, houve apenas uma ocorrência de um homem tentando entrar no mar, pela manhã, mas ele foi retirado sem maiores problemas. A reportagem também registrou a presença da fiscalização no local.

Pouco movimento na Igrejinha de Piedade  | Foto: Ed Machado / Folha de Pernambuco

"Os bombeiros estão aqui dando cobertura e ajudando, porque a gente não pode entrar na água, pois podemos ser mordidos pelo tubarão. A maré está cheia e eles vêm por debaixo da onda e a gente pode perder nossa liberdade, uma perna ou a vida que a gente tem", disse Carlos Antônio Souza, que curtia o dia de sol com a família na area, com piscina de plástico para as crianças.

"O pessoal aqui está respeitando até demais. A minha criança está na cadeirinha dela e a gente está respeitando. Teve uma pessoa mais cedo que estava bêbada e tentou entrar, mas o guarda foi lá e fez o trabalho dele", relatou Hilton Francisco. 

As restrições ao banho e o medo dos ataques, no entanto, estão sendo ruins para o comércio local, com poucos frequentadores na orla. A comerciante Franciele Edileusa lamentou o pouco movimento de fregueses. "Infelizmente aqui está parado, como você está vendo. Essa hora hoje estaria lotado. Hoje parece um movimento de quarta-feira, infelizmente. E o pessoal devia se conscientizar que quando entra em um mar com esse risco está prejudicando também os trabalhadores", comentou.

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