Opinião

Os anos em que mais se pernambucou no turismo

Os quatro anos em que Pernambuco mais olhou para si e fez seu povo e os visitantes desvendarem sua riqueza natural e cultural. Esse é o resultado do “Bora Pernambucar”, que norteou as ações do Turismo do Estado nesta segunda gestão do governador Paulo Câmara, da qual tive a alegria de fazer parte e a quem agradeço pela confiança e apoio em toda esta caminhada.

Pela primeira vez, Pernambuco voltou o foco, de fato, para o interior, para regiões sem tradição no setor, além de cuidar dos já consolidados destinos indutores do turismo local, que são o Recife, Porto de Galinhas e Fernando de Noronha.

A interiorização foi uma conquista que marcou, definitivamente, lugares como o Vale do Catimbau, que foi de cem visitantes por mês para 1.100 em novembro. A ordem era despertar o pertencimento do povo, e mostrar que era possível fazer do turismo, que responde por 3,9% do PIB estadual, nova fonte de renda.

Aliado ao fomento de novos destinos, o Bora Pernambucar capacitou para gerar mão de obra técnica. Só no segundo semestre de 2022, foram 1.100 vagas em cursos gratuitos via Senac, IFPE, Sebrae e Senar. A estruturação foi reforçada, com quase 90 obras e a instalação de sinalização turística em 12 municípios.

O Estado também voltou a realizar roadshows nacionais e internacionais, passando por cerca de 70 cidades dentro e fora do País em 2021 e 2022. Foi criado o Passaporte Pernambuco, distribuído gratuitamente, e lançada a série de TV “Bora Pernambucar Como Você Nunca Viu”. Foi lindo ver Pernambuco sendo apresentado de uma forma nunca antes vista, com todas suas curiosidades, belezas e atrativos.

Grande parte das ações foram tocadas ao mesmo tempo em que a pandemia paralisou o setor. Criamos selos e protocolos de segurança, e nos preparamos para a retomada, que veio com tudo. Pernambuco foi um dos primeiros Estados a recompor sua malha aérea, na esteira do crescimento do turismo doméstico. No fim do ano, mais boa notícia: ligações internacionais diretas para Lisboa, Montevidéu, Buenos Aires, Fort Lauderdale e Orlando. A expectativa é fechar 2022 acima dos 8,7 milhões de passageiros registrados em 2019 no Aeroporto do Recife.

O turismo de eventos voltou a brilhar, com destaque para a feira da ABAV. Foram 45 mil pessoas circulando no Centro de Convenções e uma receita turística bruta de R$ 84,5 milhões. Outro passo importantíssimo foi a concessão do complexo do Cecon, que receberá, em 35 anos, mais de R$ 570 milhões de investimentos.

Os números dão a ideia de tudo o que foi feito, mas não há legado melhor que deste governo para o turismo que a reconquista do orgulho do pernambucano pela sua terra. O Bora Pernambucar fez isso e acendeu o desejo de viajar por nossas cidades e de apresentá-las a quem chega. Este é um convite que não vai deixar mais nunca de ser feito: “Bora Pernambucar?”
 


Secretária de Turismo e Lazer de Pernambuco


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