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Os compromissos adotados pelo G7

Durante a cúpula realizada na Alemanha, as maiores economias ocidentais propuseram uma série de respostas às crises globais

Castelo de Elmau, sul da Alemanha, onde o chanceler alemão sedia uma cúpula do Grupo dos Sete países ricos (G7). A Alemanha sediará a 48ª Cúpula do G7 de 26 a 28 de junho no Castelo de Elmau, sul da AlemanhaCastelo de Elmau, sul da Alemanha, onde o chanceler alemão sedia uma cúpula do Grupo dos Sete países ricos (G7). A Alemanha sediará a 48ª Cúpula do G7 de 26 a 28 de junho no Castelo de Elmau, sul da Alemanha - Foto: Ludovic Marin / POOL / AFP

Os líderes do G7, grupo que reúne as maiores economias ocidentais, propuseram uma série de respostas às crises globais, que vão desde a guerra na Ucrânia, a escassez de alimentos e mudanças climáticas, durante sua cúpula na Alemanha.

Guerra na Ucrânia

Os aliados da Ucrânia prometeram apoiá-la "enquanto for preciso" e fornecer apoio financeiro, humanitário, militar e diplomático.

Até agora, em 2022, a ajuda financeira aprovada para Kiev chega a 29,5 bilhões de dólares

A Ucrânia também receberá novos sistemas de armas, em particular mísseis antiaéreos dos Estados Unidos.

Para cortar a renda de Moscou, o G7 (Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Japão, Canadá, França, Itália) também planeja "trabalhar" para limitar o preço do petróleo russo e proibir a importação de ouro de Moscou.

China

Os líderes do G7 acusaram a China de práticas comerciais "não transparentes", que "distorcem a economia global".

Portanto, procurarão "reduzir a dependência estratégica" da China por meio da "diversificação" e da "resistência à coerção econômica". 

Os líderes das principais economias ocidentais também expressaram preocupação com as violações dos direitos Humanos na China e instaram Pequim a respeitar as liberdades fundamentais, especialmente no Tibete e em Xinjiang, onde há "trabalho forçado".

A declaração conjunta também insta a China a "cumprir seus compromissos" em relação à autonomia de Hong Kong sob seu modelo "Um país, dois sistemas".

Crise alimentar

O G7 prometeu mais US$ 4,5 bilhões para aliviar a crise alimentar global, elevando o compromisso conjunto a US$ 14 bilhões para este ano. 

As sete potências também pediram às empresas com estoques de alimentos significativos que assumam suas responsabilidades no alívio da crise alimentar desencadeada pela invasão da Ucrânia pela Rússia

Também pedem que "todos os países evitem o armazenamento excessivo de alimentos, o que pode levar a novos aumentos de preços". 

Clima

O G7 enfatizou que é urgente uma ação para reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa em cerca de 43% até 2030 em comparação com os níveis de 2019.

O grupo também concordou em criar um "clube do clima" até o final deste ano para os países que desejam coordenar e acelerar os esforços para combater o aquecimento global.

Energia

O grupo se comprometeu a encerrar todos os novos apoios públicos diretos ao setor energético internacional com base em combustíveis fósseis inexplorados até o final de 2022. 

No entanto, diante da busca por energias alternativas para não depender dos combustíveis fósseis russos, o G7 concordou que os investimentos públicos poderiam ser feitos no setor de gás como uma "resposta temporária".

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