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Guerra no Oriente Médio

Otan pede a Israel "proporcionalidade" na resposta ao ataque do Hamas

Organização também fez apelo ao grupo islâmico palestino Hamas para que "liberte, imediatamente, todos os reféns"

Secretário-Geral da Otan, Jens Stoltenberg, diz que instituição condena os ataques terroristasSecretário-Geral da Otan, Jens Stoltenberg, diz que instituição condena os ataques terroristas - Foto: SIMON WOHLFAHRT / AFP

Os países-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) disseram ao ministro da Defesa de Israel, nesta quinta-feira (12), que apoiam seu país, após o ataque do Hamas, mas instaram suas forças a responderem proporcionalmente, declarou a aliança em um comunicado.

Por videoconferência, o ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, informou seus homólogos da aliança militar liderada pelos Estados Unidos sobre a situação em Israel e em Gaza.

Em uma breve declaração, a Otan informou que os aliados apoiam Israel e seu direito à defesa, mas pediram proporcionalidade na retaliação.

"Os aliados expressaram sua solidariedade com Israel, deixando claro que tem o direito de se defender proporcionalmente contra estes atos injustificáveis de terrorismo", afirmou o comunicado.

Também fizeram um apelo ao grupo islâmico palestino Hamas para que "liberte, imediatamente, todos os reféns" e que "se ofereça a maior proteção possível aos civis".

De acordo com a nota, o secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, disse que a Otan "condenou os ataques terroristas nos termos mais enérgicos possíveis" e reforçou que "Israel não está sozinho".

A declaração acrescenta que "vários aliados da Otan deixaram claro que estão dando apoio prático a Israel, enquanto continua respondendo à situação".

O Ministério palestino da Saúde nesta quinta-feira (12) que o número de mortos nos bombardeios de Israel em Gaza chega a 1.200. E, segundo a ONU, essa resposta gerou mais de 338.000 pessoas deslocadas.

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos e forte aliado de Israel, disse que, apesar de "toda a raiva e frustração", esse país deve "operar de acordo com as regras da guerra".

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