Outros cinco corpos são encontrados após naufrágio de barco de luxo na Itália
Os cinco cadáveres, encontrados na parte da tarde e ainda não identificados, elevam o balanço de vítimas a seis mortos
Cinco corpos foram encontrados nesta quarta-feira (21) entre os destroços do barco de luxo do magnata britânico da tecnologia Mike Lynch, que afundou na segunda-feira na Sicília, reduzindo ainda mais as chances de encontrar os dois últimos desaparecidos com vida.
Os cinco cadáveres, encontrados na parte da tarde e ainda não identificados, elevam o balanço de vítimas a seis mortos, após a recuperação do primeiro corpo perto do local do naufrágio na segunda-feira.
Pouco antes de anunciada a descoberta de dois primeiros corpos nesta quarta-feira, um jornalista da AFP viu mais de seis barcos partirem em questão de minutos do porto de Porticello, local do naufrágio a leste de Palermo.
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Alguns retornaram mais tarde e deixaram bolsas mortuárias em uma tenda no cais.
Horas antes da tromba d'água ocorrida na manhã de segunda-feira, uma festa era celebrada no "Bayesian", o iate de 56 metros de comprimento com bandeira britânica ancorado a 700 metros do porto de Porticello com 12 passageiros e 10 membros da tripulação.
Lynch, rico homem de negócios apelidado de "Bill Gates britânico", comemorava com amigos, colaboradores e advogados sua absolvição em junho em um julgamento por fraude nos Estados Unidos que poderia ter lhe custado anos de prisão.
O barco afundou em minutos e 15 pessoas, incluindo nove membros da tripulação, foram resgatadas. Outro membro da tripulação foi encontrado morto.
As seis pessoas que ainda desaparecidas na manhã desta quarta-feira são Mike Lynch e sua filha, Hannah, Jonathan Blomer, presidente do conselho de administração do Morgan Stanley International, assim como sua esposa e Chris Morvillo, um advogado que defendeu Mike Lynch em seu julgamento nos Estados Unidos, e sua esposa.
As buscas continuam para encontrar o último desaparecido, mas os bombeiros indicaram que a operação era "longa e complicada".
Um oficial da guarda costeira, capitão Vincenzo Zagarola, já tinha declarado na terça-feira à rádio italiana que era "difícil imaginar" que a operação terminaria bem.