Países do grupo Quad criticam China sem citá-la
Gigante asiático foi claramente o alvo de um comunicado que pede "a paz e a estabilidade na área marítima do Indo-Pacífico"
Os dirigentes dos países do grupo Quad, uma aliança informal entre Austrália, Índia, Japão e Estados Unidos, criticaram a China, sem citá-la, na cúpula do G7, neste sábado (20), em Hiroshima, no Japão.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e os outros três dirigentes do Quad não mencionaram explicitamente a China, mas o gigante asiático foi claramente o alvo de um comunicado que pede "a paz e a estabilidade na área marítima do Indo-Pacífico".
"Nós nos opomos firmemente à desestabilização e às ações unilaterais que tendem a mudar o status quo pela força ou pela coerção", diz o comunicado, em referência velada às ações da China nesta região do mundo, consideradas fonte de instabilidade pelos países ocidentais.
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"Expressamos nossa viva preocupação diante da militarização das zonas disputadas, ao uso perigoso de navios militares ou da guarda costeira e aos esforços para desestabilizar as atividades de exploração dos recursos off-shore de outros países", afirma o texto.
A declaração faz referência à construção pela China de bases em recifes disputados e ao assédio de embarcações em águas reivindicadas por Pequim, especialmente no Mar do Sul da China.
Os líderes do grupo Quad se reuniram em paralelo à cúpula do G7 (Estados Unidos, Alemanha, Japão, Canadá, Reino Unido, França e Itália).