EUA

Palco de chacina no Maine promovia noite promocional e se preparava para festa de Halloween

Bar-restautante foi um dos alvos do ataque a tiros que deixou pelo menos 16 pessoas mortas e mais de 50 feridas, na cidade de Lewiston

Intensa movimentação de ambulâncias na entrada de hospital em Lewiston, no Maine, após tiroteioIntensa movimentação de ambulâncias na entrada de hospital em Lewiston, no Maine, após tiroteio - Foto: Reprodução de vídeo

A expectativa para a noite de quarta-feira (25) no estabelecimento Schemengees Bar & Grille era de festa. Em uma publicação em uma rede social, o local anunciava descontos para alguns trabalhadores: 25% a menos para aqueles empregados em bares e restaurantes. Havia ainda a expectativa para a festa de Halloween, que aconteceria no próximo sábado. A entrada ficaria no valor de US$ 10 para aqueles à caráter. O clima de festa, contudo, deu lugar ao terror: o bar-restaurante foi alvo de um ataque de tiros que matou pelo menos 16 pessoas e deixou mais de 50 feridos.

“Meu coração está partido”, escreveu a página do estabelecimento em uma rede social. “Estou sem palavras. Em questão de segundos, seu mundo vira de cabeça para baixo sem qualquer razão. Perdemos ótimos pessoas nesta comunidade. Como podemos entender isso? Envio orações a todos.”

O local fica na cidade de Lewiston, cidade com mais de 36 mil habitantes, onde o suspeito identificado como Robert Card, de 40 anos, abriu fogo contra moradores e fugiu em seguida. O ataque começou no estabelecimento Just-In-Time-Recreation, que trazia a mensagem "Escolha sua arma", em uma metáfora sobre as bolas de boliche, antes de seguir para o bar.

"Nós estávamos todos lá dentro, apenas uma noite normal de boliche. Do nada, ele entrou e houve um estalo alto. Achei que fosse um balão [estourando]." contou um homem identificado apenas como Brandon à imprensa americana.

O estabelecimento, identificado pela polícia como Sparetime Recreation, tem 22 pistas de boliche e realizava campeonatos, eventos empresariais e festas de aniversário, segundo o The New York Times.

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