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Vaticano

Papa condena lei ucraniana que proíbe Igreja Ortodoxa vinculada a Moscou

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, promulgou no sábado (24) a lei que proíbe as atividades da Igreja Ortodoxa ucraniana do Patriarcado de Moscou

"Não se tocam nas Igrejas", afirmou papa Francisco sobre proibição da Igreja Ortodoxa na Ucrânia"Não se tocam nas Igrejas", afirmou papa Francisco sobre proibição da Igreja Ortodoxa na Ucrânia - Foto: Alberto Pizzoli /AFP

O papa Francisco condenou, neste domingo (25), a lei promulgada pela Ucrânia para proibir a Igreja Ortodoxa vinculada a Moscou no país.

"Não se tocam nas Igrejas", afirmou o jesuíta argentino durante a oração semanal do Angelus. "Pensando nas leis aprovadas recentemente na Ucrânia, temo pela liberdade dos que rezam", acrescentou.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, promulgou no sábado a lei que proíbe as atividades da Igreja Ortodoxa ucraniana do Patriarcado de Moscou, durante muito tempo o principal culto do país.

Essa denominação cristã cortou seus vínculos com Moscou em 2022, mas as autoridades ucranianas seguiram a considerando sob influência russa e multiplicaram ações legais que levaram à prisão de dezenas de sacerdotes.

Zelensky promulgou a lei durante o 33° aniversário da independência da ex-república soviética, invadida pela Rússia em fevereiro de 2022.

O patriarca da Igreja ortodoxa russa, Cirilo, acusou as autoridades ucranianas de "perseguir" os fiéis.

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