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Papa expressa "profunda solidariedade" com Marrocos após terremoto

O tremor fez prédios desmoronarem, especialmente nas províncias e municípios de al Haouz, Taroudant, Chichaoua, Ouarzazate e Marrakech, no sudoeste

Chefe da Igreja Católica intercedeu pelo país na tradicional audiência geral na Praça de São Pedro, no Vaticano Chefe da Igreja Católica intercedeu pelo país na tradicional audiência geral na Praça de São Pedro, no Vaticano  - Foto: Divulgação / Vaticano

O Papa Francisco manifestou este sábado a sua solidariedade aos marroquinos afetados por um terramoto devastador que causou a morte de pelo menos 820 pessoas neste país do Norte de África.

"O Papa expressa a sua profunda solidariedade às vítimas desta tragédia”, afirma uma mensagem enviada a Marrocos pelo Secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin.

O tremor fez prédios desmoronarem, especialmente nas províncias e municípios de al Haouz, Taroudant, Chichaoua, Ouarzazate e Marrakech, no sudoeste. O Ministério do Interior informou que há 672 ferido feridos, dos quais 205 graves.

O choque foi sentido até na capital Rabat, a centenas de quilômetros de distância, e em cidades costeiras como Casablanca ou Essaouira, até mesmo no país vizinho, a Argélia.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) informou que o terremoto foi de magnitude 6,8 e ocorreu a uma profundidade de 18,5 quilômetros, com epicentro 71 quilômetros a sudoeste de Marrakech às 23h11, horário local (22h11 GMT).

— Sentimos um tremor muito violento, percebi que era um terremoto — disse Abdelhak el Amrani, um morador de Marrakech, de 33 anos, à AFP em entrevista por telefone.

— Vi os prédios se movendo. Não temos reflexos para esse tipo de situação. Então saí e havia muitas pessoas do lado de fora. As pessoas ficaram chocadas e em pânico. As crianças choravam, os pais estavam indefesos — disse Amrani.

A mídia marroquina informou que este é o terremoto mais poderoso registrado neste reino no Norte da África. O Ministério do Interior afirmou que as autoridades mobilizaram “todos os recursos necessários para intervir e ajudar nas zonas afetadas”.

Os hospitais de Marrakech registaram um “fluxo maciço” de feridos e o centro de transfusão de sangue local lançou um apelo à população para fazer doações.

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