BRASIL

Para 61% dos brasileiros, atividades culturais reduzem estresse, tristeza e solidão, afirma pesquisa

Levantamento da Fundação Itaú e do Datafolha mostra que a cultura é fonte de bem-estar para 54% dos entrevistados

Big band carioca retorna à Capital pernambucana com show memorávelBig band carioca retorna à Capital pernambucana com show memorável - Foto: Rogério Von Kruger/Divulgação

A cultura é fonte de bem-estar e a atividade que mais proporciona prazer a 54% dos brasileiros, revela a pesquisa Hábitos Culturais, realizada pela Fundação Itaú e pelo Datafolha e divulgada nesta quinta-feira (4). Ao todo, foram ouvidas 2.405 pessoas de 16 a 65 anos em todas as regiões do país entre 1º e 28 de setembro de 2023. Atrás dos programas culturais, estão passeios e idas a parques, praias e igrejas (19%), prática de esportes (19%) e assistir novelas e séries (3%).

Entre os 54% que elegeram a cultura a atividade que mais proporciona bem-estar, 18% preferem ir ao cinema, 15% priorizam shows e festivais de música e 12% optam pelo teatro. Ouvir música e dançar é o programa favorito de 9%, enquanto 4% gostam mais de ir ao cinema. Apenas 3% privilegiam a leitura.

A pesquisa também apontou relações entre hábitos culturais e saúde mental. Para 61% dos entrevistados, programas culturais reduzem o estresse e diminuem a sensação de tristeza e a solidão. 58% acreditam que a vida cultural melhora o relacionamento em casa (o índice cai para 50% quando se trata de relações de trabalho). 57% afirmam que hábitos culturais elevam a qualidade de vida em geral.

O levantamento também investigou o estado da saúde mental dos brasileiros: 42% dos entrevistados declaram ter sofrido algum tipo de problema de saúde mental nos 12 meses anteriores e 63% buscou tratamento. Mulheres e pessoas de 25 a 34 anos são os mais afetados por questões emocionais (53%), seguidos por integrantes das classes D e E. Entre os indivíduos de 35 a 44 anos, 34% relataram problemas de saúde mental. 55% deles estão desempregados.

O Nordeste é a região brasileira com mais pessoas que enfrentam a deterioração da saúde emocional: 50%. Em seguida, vêm o Centro-Oeste e o Sul (44%), o Sudeste (40%) e o Norte (24%). Os índices também são altos nas regiões metropolitanas do Rio (45%) e de São Paulo (37%).

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