Para OMS, pandemia do novo coronavírus se estabilizou no Brasil
O Brasil é o segundo país do mundo com o maior número de mortos e diagnosticados positivos com o novo coronavírus
A Organização Mundial da Saúde (OMS) avaliou nesta sexta-feira (21) que a situação da Covid-19 se estabilizou no Brasil e considerou que seria "um sucesso para o mundo" que o país, o mais afetado pela pandemia na América Latina, freasse a rápida transmissão do vírus.
O diretor de emergências da OMS, Michael Ryan, afirmou durante coletiva de imprensa por videoconferência que houve "um claro declínio em várias partes do Brasil" dos casos da doença.
O Brasil é, depois dos Estados Unidos, o segundo país do mundo com o maior número de mortos e diagnosticados positivos com o novo coronavírus.
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"A aceleração dos casos se estabilizou, mas continua havendo um número muito elevado de casos e alto demais de mortos", afirmou Ryan a respeito do país, onde na última semana foram registrados 6.900 óbitos e 290.000 casos de Covid-19.
No total, mais de 112.000 pessoas morreram de Covid-19 no Brasil, onde foram detectados mais de 3,5 milhões de contágios.
"Estamos em um momento de dificuldade no Brasil, onde parece que as coisas estão sendo mais bem feitas", disse o dirigente da OMS, expressando seu "reconhecimento aos trabalhadores sanitários e comunidades que no Brasil estão adotando as ações necessárias para estabilizar a situação".
Ryan reconheceu, no entanto, que "a questão agora é: se trata apenas de um respiro ou esta tendência de baixa poderá ser mantida?".
A América Latina abriga a nona parte da população mundial, mas no subcontinente foram detectados 40% dos casos de Covid-19 nos últimos meses.