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Paraguai

Paraguai suspende restrições sanitárias anticovid

O porta-voz afirmou que as medidas sanitárias adotadas pelo governo a partir de março de 2020 não serão mais prorrogadas

Pessoas fazem fila para receber refeição em Itá, no ParaguaiPessoas fazem fila para receber refeição em Itá, no Paraguai - Foto: NORBERTO DUARTE / AFP

O governo do Paraguai anunciou nesta terça-feira (22) o levantamento de todas as restrições sanitárias para conter a pandemia de Covid-19, exceto o uso de máscaras em locais fechados e espaços lotados. 

"O uso de máscaras continuará em vigor e os esforços contra a Covid-19 se concentrarão no reforço da campanha de vacinação", disse o porta-voz presidencial Hernán Hutteman, que justificou a medida pela "melhora da situação epidemiológica no país". 

Hutteman esclareceu que o uso de máscaras, estabelecido por lei, continuará a ser obrigatório tanto em espaços fechados como em locais abertos onde o distanciamento não possa ser mantido. 

O porta-voz afirmou que as medidas sanitárias adotadas pelo governo a partir de março de 2020 não serão mais prorrogadas. "Isso não significa que a situação de emergência acabou." 

“Vamos focar no incentivo total à vacinação porque essa é a chave para sairmos disso, sem mais restrições para os cidadãos e sim vacinas”, disse em conferência de imprensa no Palácio do Governo.

Ele informou que a exigência da carteira de vacinação com esquema completo continuará em vigor para quem entrar no país. 

Os protocolos serão promovidos pelo Ministério da Saúde como recomendação e não obrigação. Coincidindo com o anúncio, o Ministério da Educação ordenou o retorno às aulas presenciais em todos os estabelecimentos de ensino primário, secundário e universitário. 

"O PCR dos professores está eliminado, mas vamos continuar recomendando que todos sejam vacinados", anunciou o ministro da Educação, Manuel Brunetti. 

O ministro da Saúde, Júlio Borba, disse que todas as crianças do ensino básico que frequentam as aulas, dos 5 aos 12 anos, serão vacinadas nas escolas. 

“Dois anos se passaram, já sabemos conviver com o vírus e é responsabilidade de todos tentar sair dessa situação”, observou o secretário de Estado.

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