Paralisação do metrô e protesto dos rodoviários: manhã de transtornos na Região Metropolitana
Os ônibus da empresa voltaram a circular por volta das 8h30 da manhã
A quinta-feira (13) começou com transtornos para a população da Região Metropolitana do Recife que utiliza transporte público. Além da paralisação do metrô anunciada na noite desta quarta (12) e que segue até as 22h de hoje, os passageiros foram surpreendidos por uma paralisação dos rodoviários que trabalham na empresa Metropolitana.
Os ônibus da empresa voltaram a circular por volta das 8h30 da manhã. No Terminal Integrado do Barro, na Zona Oeste da capital pernambucana, muitos veículos ainda se encontram estacionados, mas, gradativamente, as linhas retornam o atendimento.
Muitos passageiros relataram os inúmeros transtornos e dificuldades para se deslocar na manhã desta quinta. É o caso da ouvidora Aline Oliveira, de 26 anos, que saiu de casa antes das 6h da manhã e três horas depois ainda não conseguiu chegar ao destino final.
“Foi um caos, a gente saiu cedo de casa mas chegou na Integração da Macaxeira e não tinha ônibus, travou tudo lá, o metrô também parado. Foi um transtorno muito grande”, disse.
“Eu moro em Nova Descoberta, trabalho em Prazeres, e saí de casa eram 5h45. Eu sempre uso o metrô mas hoje como não tem metrô a gente recorreu ao ônibus. E o ônibus que a gente pega da Macaxeira para o Barro é justamente da Metropolitana e não tava funcionando. Pegamos uma linha especial. Quem depende do transporte público está sofrendo nesse dia de hoje”, completou.
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A técnica de enfermagem Kelly Santos, de 36 anos, também enfrentou dificuldades no caminho para o trabalho. “Eu vim da Agamenon Magalhães e estou indo para Jaboatão. Teve atraso na Joana Bezerra e essa questão dos ônibus também dificultou. Mas eu acho que dá para chegar”, comentou.
Seu Valdemir Pereira, de 59 anos, estava indo de Prazeres, em Jaboatão, para o Hospital Otávio de Freitas, no bairro de Jaboatão, no Recife. “Hoje está um caos, está horrível. Eu cheguei agora aqui mas deu para ver o percalço que está a situação, está todo mundo falando”, contou.